sábado, 26 de fevereiro de 2011

Projeto Manada no Prata da Casa!


Esse é um post pago. Recebi US$ 50.000, uma garrafa de Hennessy e um Ki-Suco sabor uva do grupo Projeto Manada para escrever o texto que segue avisando que eles se apresentarão no evento Prata da Casa do Sesc Pompéia, na próxima terça-feira, 1 de março, às 21 horas. A entrada é no vasco, na faixa ou, como dizem os mais "curtos", gratuita! Abaixo segue um "rilizi" da grupo...

Na estrada desde 2003, o Projeto Manada reúne alguns dos MCs mais ativos da chamada "nova escola" do hip hop paulistano, sendo que o trabalho deles não se restringe ao grupo. Em 2011, tanto o MC Macário quanto o duo Umdegrau, formado por Mr. Venom e Leco, pretendem intensificar suas produções individuais, sem descuidar do futuro do Manada. No Prata da Casa, os quatro rappers (que se revezam como DJs) desejam oferecer um "menu degustação" do universo deles. A maioria das composições deve vir do álbum de estreia, "Urbanidades" (2009). Canções como "Elefantes", "Jogo Rápido e "Um por Todos", algumas das favoritas dos fãs, estão garantidas. Mas os MCs também darão gostinhos de seus trabalhos solos e ainda mostrarão "Videogame" e "Por um Segundo, números do próximo lançamento do Manada: uma aguardada mixtape. Para deixar esse cardápio mais apetitoso, eles convidaram outros rappers de responsa (alguns da nova, outros da velha escola) para participarem da apresentação. Vai ser uma festa rap com o que de melhor o estilo tem a oferecer hoje. Com Macário (voz e programações eletrônicas), PriZma (voz e programações eletrônicas), Mr. Venom (voz e toca-discos) e Leco (voz e toca-discos).

Mais informações entre em contato com o rastaman brasileiro mais gringo de SP, Oga Mendonça. Email: ogamendonca@gmail.com  Twitter: @ogamendonca

Muita Paz e Muito Amor!
*Ouvindo Ziggy Marley & The Melody Makers, álbum Joy and Blues (1993). Assista o vídeo da canção Brothers and Sisters AQUI

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Negrão Sangue no Zóio e Estiloso: Malcolm X!


Linda foto de Malcolm X! O que me chama a atenção nela é como nosso patrício sangue no zóio tinha estilo. As roupas e acessórios que X veste nesta foto, como os óculos clássicos de grau mesclando metal e plástico de cores escuras além da gravata slim, voltaram a moda com força total devido a onda hipster que tornou elementos considerados retrôs o must em se vestir bem atualmente. Mas com X, seu estilo era apenas um detalhe. Nosso brotha tinha preocupações muito maiores e sua inteligência, comprometimento político e amor pelo povo preto o faziam um homem mais que especial. Nessa perspectiva, sua apresentação fazia parte do resgate da dignidade afro-americana. Mas é possível pensar como a imagem de Malcolm representava uma possibilidade de identidade negra masculina nos EUA dos anos 1960. Alto (ele tinha quase 2 metros de altura), sarcástico, bem humorado e bonito... Aposto que esse negrão, que esbanjava viribilidade no seu estilo, arrancava suspiros das sistas, das mulheres brancas que ele considerava, ao menos nos tempos de Nação do Islã, como versões femininas do demônio e mesmo dos gays cuja homossexualidade ele condenava. Interessante também é notar como posteriormente, final dos anos 1960 e início dos anos 1970, a estética que ficaria mais em evidência seria a dos pimps (cafetões) e artistas de soul music e funk como Sly and The Family Stone, The Bar-Kays e obviamente George Clinton. Com eles não há necessariamente uma identidade/performance de gênero tão definida como a vista em Malcolm, mesmo que a maioria dos cafetões negros se apresentassem como heterossexuais (algo que poderia ser objeto de pesquisa). Coisas para se pensar!

Muita Paz, Muito Amor e Ótimo Final de Semana!
Ouvindo Litlle Brother, álbum The Minstrel Show (2003). Assista o vídeo de Lovin' It  AQUI

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sampa na Luta Contra a Homofobia!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Primeiro Encontro!

 
Mais um post sobre assuntinhos banais relativos a relacionamentos. Lembrando que já estamos há exatos sete dias distantes do Valentine's Day. Pois bem, estou curioso para saber dos patrícios e patrícias leitore/as deste humilde blog qual é a idéia que os mesmos tem de um primeiro encontro ideal. O meu primeiro encontro ideal é bem simples. Um restaurante agradável, sem muito barulho, luz de velas (se possível, isso não é tão comum em SP, mas em NYC sim!), comida saborosa, música decente (de preferência old school soul, R&B, jazz, neo soul ou reggae), vinho branco durante o jantar e mais vinho branco com sobremesa após o jantar acompanhado de uma boa conversa seguido de um after hours num café caso a conversa estiver realmente boa. Tá vendo, sou negrão simprão pá carai! Descreve o seu primeiro encontro ideal aí nos comentários, por favor!

Muita Paz, Muito Amor e Ótima Semana!
* Ouvindo Eric Roberson, álbum Music Fan First (2009). Veja o vídeo da canção Still logo abaixo...



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Enquete: Preto ou Branco?

 
Continuando nossa série de posts hoje temos uma enquete: quem é mais pilantra, o homem preto ou branco? "Pilantra", leia-se aqui como aquele que trai mais, é mais galinha. Essa enquete nasceu de uma conversa que tive com uma sista brasileira. Não vou dizer quem é ela e nem as nossas opiniões, pois não quero influenciar o posicionamento de nossos leitore/as, mas ao final iremos deixar claro o que pensamos sobre o assunto. Sendo assim, joga sua opinião nos comentários e no final de semana vamos fazer o levantmento.

Muita Paz, Muito Amor!

*Ouvindo Freddie Jackson, canção You Are My Lady (1985) Ouça AQUI

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Steve Harvey: Picareta ou Expert em Relacionamentos?

 
Eu e a Mila Felix estamos enrolando para escrever os motivos para se ter namorado/a.  Estamos pensando, pensando e pensando... Pior, conversei com ela hoje e estamos pouco românticos.  Mas os dois posts vem, creiam! No entremeio, segue uma “dica” (você vai entender o porquê das aspas já já!) de como entender os homens: leia o patrício Steve Harvey (foto acima).  Pois bem, vocês já devem estar cansado/as de ouvir a história de que mulheres negras nos EUA tem mais dificuldade de ter relacionamentos regular e se casar. Não sabia disso? Leia esse post AQUI (inclusive, Harvey aparece no vídeo que acompanha o post). Mas então, voltando ao nosso truta com bigodão estilo taturana, esse comediante e radialista acabou se tornando meio que uma autoridade em explicar as mulheres negras como a cabeça dos brothas por aqui funciona de maneira a ajudá-las a tomarem decisões em relação a seu futuro amoroso e sexual.

By the way, Harvey é capa da clássica revista semanal Jet Magazine. A capa do periódico vem com uma foto do trutão e uma frase sua: “I’m not giving you advice on marriage. I’m giving you advice on men” (Eu não estou dando à você conselhos sobre casamento. Eu estou dando à você conselhos sobre homens [foto abaixo]). Desde 2009 Harvey já publicou dois livros que sugerem aconselhamento as sistas para entenderem o comportamento de seus brothas quando a palavra é relacionamento. Caso você estiver interessada/o seguem os títulos: Act Like a Lady, Think Like a Man: What Men Really Think About Love, Relationships, Intimacy, and Commitment (2009) e Straight Talk, No Chaser: How to Find, Keep, and Understand a Man (2010). O autor sairá em março numa turnê pelos EUA em conjunto com o astro de música gospel Kirk Franklin (um ex-addicted em pornografia, como confessou em sua autobiografia intitulada Church Boy: Kirk Franklin [1998]) intitulada “Ain’t Nobody Tour” (Turnê Ninguém É Perfeito). Impossível não perder a piada: eles podiam ter incluído também o brotha R. Kelly e ficaria perfeito!
 
Well, não me pergunte o que eu acho dos livros. Não li e dificilmente irei fazê-lo um dia. Não é desprezo pelo que Harvey tem a dizer, mas falta de tempo mesmo. De toda forma, os livros do comediante e radialista se enquadram na categoria de livros de auto-ajuda que nada mais são do que sistematizações e questionamentos em linguagem acessível de convenções vigentes no senso comum. Mesmo que muita gente não bote fé no que Harvey escreve, devido a seu histórico de vários casamentos e a fofocas de que seus advogados manipularam sua última ex-esposa no processo de divórcio, é interessante notar como os escritos de Harvey fazem sucesso. Exemplo disso é que existem até outros livros que se colocam como respostas a ele a partir de uma perspectiva feminina. Esse é o caso de Act Like a Gentleman, Think Like a Woman: A Woman's Response to Steve Harvey's Act Like a Lady, Think Like a Man (2009) escrito por Maria Bustillos.
 
Contudo, todas essas obras sempre resvalam no perigo de generalizações e idéias controversas. Um exemplo disso foi a polêmica ocorrida como o livro de Shahrazad Ali, The Blackmans Guide to Understand Blackwoman (1989).  O tom do livro de Ali coloca, de certa forma, um ar de glamour na mulher negra do passado que se auto-sacrificava pelo marido e condena as mulheres independentes dos anos 1990. Mais: a autora aconselha, de forma no mínimo controvertida, homens negros enfrentando situações de desobediência a agirem da seguinte forma: “No black eyes, no punching in the breasts or stomach, no stomping and no upper-cuts,” mas sim “a sound open-handed slap in the mouth” (Sem olhos roxos, sem socos nos peitos ou no estômago, sem bate bocas”, mas sim “um sonoro tapa de mão aberta na boca”). Lamentável, né Ali?
 
Muita Paz, Muito Amor e Diga Não as Todas as Formas de Violência!
*Ouvindo The Jimi Hendrix Experience, álbum Are You Experienced? (1967). Ouça a linda Hey Joe, canção pertencente a esse álbum, AQUI

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Seminário Internacional USP/Princeton University

 
Gostaria de estar em São Paulo para poder assistir a esse seminário organizado pelos departamento de sociologia e de antropologia da USP em conjunto a Princeton University. Eu não posso ir (por motivos meio óbvios!), mas fica aqui a dica. Obrigado a professora Laura Moutinho por me avisar desse evento! Informações logo abaixo...

Muita Paz, Muito Amor!
Ouvindo o saudoso João Nogueira, Nó na Madeira (Ouça AQUI)
* As imagens são pinturas de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976).

Seminário Internacional/USP
Lugares, Margens e Relações: raça, cor e mestiçagem na experiência afro-americana. Acontece nos dias 24 e 25/2/11.
Evento internacional que reúne pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos acontece nos dias 24 e 25 de fevereiro na Cidade Universitária. O “Seminário Internacional Lugares, Margens e Relações: raça, cor e mestiçagem na experiência afro-americana” objetiva ser um primeiro passo para o estabelecimento de uma rede internacional de pesquisadores, constituindo-se num espaço de discussão de experiências históricas diversas nas Américas, para ampliar e testar conceitos forjados a partir do regional, mas que pode estender-se para a diversidade da experiência afro-americana, compreendida no cruzamento de disciplinas e épocas variadas. A organização do seminário é do professor Antonio Sérgio A. Guimarães, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP; da professora Lilia Schwarcz, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da USP e do professor Pedro Meira Monteiro, da Princeton University. O apoio para a realização do seminário é do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia/USP, da Princeton University e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos da Metrópole/INCT-CEM.  O debate sobre as raças e as cores, que atravessa a história das Américas da colônia até hoje, tem sido recuperado a partir de perspectivas muitas vezes restritivas, desenvolvidas dentro de marcos nacionais ou geográficos relativamente fechados. Poucas vezes o pensamento crítico se abre, de fato e em profundidade, para a variedade e para as similitudes que a um só tempo aproximam e distanciam experiências históricas singulares, vividas a partir do encontro de matrizes culturais diversas em solo americano. Mestiçagem, hibridismo, transculturação, equilíbrio de antagonismos são todas expressões que se forjam para dar conta da escuta e da imaginação do Outro, visto e compreendido em sua ambivalência, como sujeito de ações e objeto de curiosidade, mais ou menos aceito ou rejeitado, sempre mais próximo ou distante de uma cultura letrada ou de práticas consideradas "orais".
Serviço
Evento: Seminário Internacional Lugares, Margens e Relações: raça, cor e mestiçagem na experiência afro-americana
Local: FFLCH, USP - Prédio dos Departamentos de Filosofia e Ciências Sociais, Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária, sala 8
Atenção: Não haverá tradução simultânea; apresentações em português, inglês e espanhol
Evento aberto (não há necessidade de se fazer inscrições). Mais informações: Secretaria da Pós-Graduação em Sociologia da USP [ sociousp@usp.br /(11) 3091-3724].
Programação
Dia 24/02
09:30 – 13:30
A herança africana e a questão das cores e raças
Moderadora: Márcia Lima (USP)
Apresentadores:
Silvia Lara (Unicamp): Os significados da cor: o processo de racialização das relações sociais na América portuguesa setecentista
Bruno Carvalho (Princeton): Mães da Pátria: as "relações interraciais" de Cláudio Manuel da Costa e Thomas Jefferson
Laura Moutinho (USP): Retóricas ambivalentes: desejo, razão e negociação em situações de encontros e misturas
Edward Telles (Princeton): Mestiçagem e Opinião Pública na América Latina
Debatedor: Pedro Meira Monteiro (Princeton University)
15:00 – 18:30
Muitas mestiçagens, diversas realidades
Moderadora: Nadya Araujo Guimarães (USP)
Apresentadores:
André Botelho (UFRJ) : Anti-racismo, naturalismo e retórica em Manuel Bomfim
Elide Rugai Bastos (Unicamp): O debate sobre o mito da democracia étnica no Brasil
Arcadio Díaz-Quiñones (Princeton): El Caribe en Nueva York: la cuestión racial, 1880-1940
Vagner Gonçalves da Silva (USP): Exu Brasil: encruzilhadas contemporâneas do Atlântico Negro
Debatedora: Lilia Schwarcz (USP).
Dia 25/02
09:30 – 13:30
Abolicionismos, nações e raças
Moderador: Sergio Micelli (USP)
Apresentadores:
Ângela Alonso (USP): A teatralização da política: a propaganda abolicionista
Tera Hunter (Princeton): Marriage and Slavery in Nineteenth Century U.S. History
Wlamira Albuquerque (UFBA): A vala comum da "raça emancipada": Rui Barbosa, abolição e cidadania
Debatedor: Antonio Sérgio A. Guimarães (USP)
15:30 – 18:30
Discussão sobre a formação da rede, cooperação e pesquisa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

11 Motivos Fortes Para as Sistas Seguirem Felizes na Solteirice!


Mila Felix é uma paulistana preta de 26 anos. Se auto-entitula "A colombina Retrocessa, 1/2 bossa nova 1/2 rock'n'roll" por ter gostos pessoais e ações destoantes, mas é muito feliz assim. O seu codinome, Miss Milissima virou um blog (visite AQUI) e lá ela entulha tudo que julga interessante! Viciada em web, música e chocolate.
Twitter: @milissima 
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Hi, Divas and Hustlas!
Que honra ser convidada a adentrar no cafofo virtual da lenda urbana Márcio Kibe Macedo, para falar de assuntos do coração.
Kibe me pediu 10 [somente 10!!!] motivos para se alegrar em estar solteira. Te dou 11 . . . Kibe! Na real, é um misto de motivos mais conselhos para as sistas.  Pois bem . . .


1. Cabeça livre de chifre
Nada como colocar a cabeça no travesseiro, não sentir nada te incomodando e conseguir dormir tranquila. Quer ter certeza de que não está sendo traída? Fique sozinha! Simples assim.

2 . Família, família. . . Papai, mamãe, vovó, tia!
Nenhum namorado deve competir com sua família. Se estiver rolando isso, tem algo muito errado com ele e com você! Estar solteira é não precisar dividir as atenções. Aproveite para comer a comidinha gostosa da mãe no domingão, se jogar no colo do pai, ir ferver com as primas na balada. Esses momentos valem mais do que ouro. Plus: estar livre da família dele, o pacote* tia-avó sessentona que fala mal da sua roupa + cunhada invejosa que sempre pede o telefone da sua cabeleireira + priminho catarrento e os seus presentes para o batizado, o aniversário de 1 ano e dia das crianças + prima efusiva que pede suas roupas emprestadas + A Sogra*

3. Vem pra Caixa você também, vem!
Todos os gastos dele afetam sua carteira também! Calculadora a postos. Vamos às contas. O jantarzinho gorduroso que ele escolheu. Reverte em: academia / estética / creme anti acne. As DRs (que muitas vezes nós começamos, ok!) sem ponto final. Reverte em: chazinhos / chocolate / tarja preta . . . pra dar aquela acalmada básica. Se o bimbo do moço por sí só não te acalma no pós-briga, triplique os gastos. . . ou fuja o quanto antes!
Presentes! (Se você for muquirana ou não exerce a pratica a reciprocidade, pule esta) Somos muito mais detalhistas e mão-aberta, compramos os presentes mais caros e mais acertivos. Em resumo, desfalque na conta bancária 4 vezes ao ano: natal, aniversário, aniversário de namoro e 12 de junho. Com esse dinheiro, abra uma poupança na Caixa. Fica a dica!

4 . Manhêêêê?!
Ser mãe do namorado é a parada mais chata do namoro. Na viagem: ele esquece roupas de cama, shampoo, pasta de dente e desodorante!!! No trabalho da facul ele pede pra você formatar “rapidinho” as 150 páginas do trabalho dele, do contrário o bonitão vai ficar de DP. No almoço de família o “benhê” quer que você o sirva, faça o pratinho dele. Detalhe: o benhê repete 3 vezes! Estar livre dessa situação, almoçar em paz com a família, sem ter que dar comida na boca de marmanjo é uma grande vantagem da solteirice!

 

5 . Surtos fashionistas? OK! Todos liberados.
Gastar dezenas de reais comprando as mais loucas cores de esmalte e trocar todo dia. Por que? Ele só gostava das suas unhas à francesinha ou vermelho. Aquele corte de cabelo ou uma mudança radical na cor. Por que? Ele só gostava de liso, comprido com poucas mechas, algo mais natural. Zzzz...
Ninguém vai te criticar por comprar 3 blusas iguais, 1 de cada cor. “Só porque tá na moda?”
Não vão perguntar quanto pagou, nem ficar fazendo cara feia na porta do provador.
Plus: horas a fio para se arrumar, trocar de roupa 4, 5, até 6 vezes e sair de casa com a certeza de que está com a roupa perfeita!

 http://img291.imageshack.us/img291/4489/53170288.png
6 . Escolha: eu ou o PS3?!
Filhinha. . . não faça esse questionamento NUNCA. Qualquer concorrência entre você e os eletrônicos (tablets, celular, TV, computador e o odioso Play Station 3) será desumana!
Plus: o controle remoto é todo seu! Você pode zapear entre os programas de economia para ver se o dólar caiu e se finalmente vai pode comprar aquelas makes importadas, passar  pelo SportTV para conferir o FÍSICO dos jogadores do seu time e parar na GNT pra ver as tendências da moda outono-inverno.

7 . Circulando!
Ande. . .  No shopping, no parque, na praia, no quarteirão depois do almoço! Permita conhecer pessoas e lugares, conversar, interagir, ver e ser vista sem precisar dar satisfações de onde estava + com quem foi +  quem estava lá + o que bebeu + o que comeu + o que vestiu + o que falou . . . Enfim, aquele questionário básico!

8 . Mi casa, su casa!
Namoro longo tem dessas, né? O “benzão” já dorme na sua casa e seu pai nem faz mais cara feia e ainda compra camisinha pra vocês! Oi, século 21... Se mora sozinha a situação piora 9.581 vezes mais. Benzão já se auto-promove "namorido" e marca o território como o macho da casa. Aí vem toda aquela patifaria:
- Abre seu iogurte da dieta, come o pote todo e depois diz que não gostou.
- Mistura a cueca com freada junto com suas roupas limpas.
- Não mira o bimbo direito e molha a tampa do vaso sanitário.
Etc . . . etc and etc!
Fora que com o benzão em casa não pode se dar ao luxo daquele dia de princesa, que você tira para fazer as máscaras facias, hidratação no cabelo e esfoliar a pele ao som de My All da Mariah Carey. Na boa, se existir algo mais precioso que a liberdade de fazer o que quer na hora que bem entender, favor deixar aí nos comments!

9. Vá estudar, menina!
Tempo livre para investir no intelecto. Esse é um conselho que meu pai sempre me deu: “O intelecto é uma única coisa que ninguém tira de você”. Quando eu cresci um pouco mais, ele complementou: “além de ninguém tirar de você, é o que realmente prende um bom homem” Seu Lucio manja muito, mas preste atenção, ele disse um BOM HOMEM! Por que, né? Tem mulher que sai do relacionamento mais burra que o cara e ainda acha graça! 
Plus: bibliotecas e livrarias são excelentes lugares para conhecer bons homens. Una os dois e essa lista não fará mais sentido na sua vidinha!

10. Meu amigo de fé, meu irmão camarada
.
Você poderá ter amigos homens sem que ninguém buzine no seu ouvido “ele só quer te comer!”. Penso que a amizade masculina seja mais sincera, mais simples e sem complicações. Os homens são mais práticos, a amizade com eles segue o mesmo rumo, a não ser que, de fato, ele queira te comer! *rs*

 
11. Carpe Diem, Carpe Noche!
Encontrinho para tomar sorvete/suco/cerveja com amigas em 1 sábado ensolarado e sessão de comédia romântica depois. Você pode ir!
Recebe um email da galera facul/pós/cursinho: Churrasco no feriado. . . O professor gato confirma presença. Você também! !
O telefone toca às 9 da noite da sexta. Uma amiga descoladíssima te chama para uma balada incrível. VOCÊ PODE IR!
Carta de Alforria assinada! Você é livre, sista. Vá e seja feliz! 
Se a desgraça alheia te convence, veja um vídeo com os piores namorados around the world logo abaixo.



Sistas, pensem bem a respeito e beijos da Mila!
*Ouvindo Saigon, álbum The Greatest Story Never Told (2010). Assista AQUI

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"O Caso Flávio" (Revista Studium/Unicamp)


Eu sei que prometi escrever hoje os 10 motivos para se ter uma namorada, mas tô na correria e não consegui fazê-lo. Desse modo, vou fazer um daqueles posts informativos rápidos, mas interessantes.  O de hoje é um toque sobre um número especial da revista Studium, um periódico do Instituto de Artes da Unicamp. Na mensagem via email que recebi da revista consta a seguinte informação:
 
"O conhecido fotógrafo [e cineasta afro-americano] Gordon Parks [foto acima], da revista LIFE Magazine, esteve no Brasil em junho de 1961 quando realizou reportagem com efusivo ensaio fotográfico sobre uma família miserável em favela do Rio de Janeiro. Tal reportagem acirrou o orgulho nacional e a revista brasileira O Cruzeiro, como resposta, preparou uma reportagem com mesmas características, abordando uma família porto-riquenha pobre em N.Y.  Uma das fotografias mais conhecidas de Gordon Parks, sempre referenciada em todas as compilações de sua obra e incluída nas melhores fotos da LIFE, Flávio da Silva [foto no início do post], 1961, comoveu os leitores e motivou outra reportagem, publicada em julho de 1961, quando o garoto foi levado para tratamento nos EUA. As matérias de LIFE Magazine estavam atreladas ideologicamente a uma postura diplomática norte-americana de busca de parceiros políticos na América do Sul, posicionando-se estrategicamente contra o avanço da revolução cubana e dos movimentos populares."

Vale a pena ler, não? Visite o site da revista clicando AQUI

Muita Paz, Muito Amor!
Ouvindo Sex Pistols, álbum Never Mind the Bollocks (1977). Ouça AQUI

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Motivos Para Não Ter Namorada e Nem Ficar Estressado com o Valentine's Day!


Preste atenção na imagem que veio junto ao email que recebi da Duane Reade, rede de farmácias daqui, divulgado produtinhos para uso no Valentine’s Day. Cartões, bombons, preservativos e um KY caro pra cacete!  (sem trocadilhos aqui)


Fiquei tão animado com o Valentine’s Day dessa segunda-feira que resolvi dedicar todos os posts/enquetes dessa semana no blog aos temas relacionamento, sexo e… Well, acho que relacionamento e sexo se bastam. Mas se você  é solteiro e fica puto quando vem o dia dos namorados, relaxe. Eu, Márcio Macedo, a.k.a. Kibe, o intellectual hustler preparei uma lista de dez motivos para conter a sua fúria/depressão/tristeza/melancolia/tendências suicidas ao lembrar que não tem namorada, fucking loser! Vamos a ela...

1- Well well, todo homem sabe o quanto caro custa ter uma namorada. Nem vem com aquela balela que dá para dar um jeitinho e ir jantar lugares mais baratos e presentear a nega com coisinhas mais simples. Você sabe que não é bem assim, trutão! Então, se a sua pessoa não tem um emprego, pais ricos ou de classe média alta, um cargo alto no PCC, é boleiro ou outras coisinhas nessa pegada sinta-se feliz em não ter uma namorada. Se você é uma dessas coisas, mas mesmo assim não tem namorada, sinta-se feliz por estar economizando dinheiro.

2- Não há motivos para se preocupar com traições, chegar bêbado da balada depois de ter dormido num h/motel de terceira categoria e a sua vida sexual é em “potencial” (muita atenção com as aspas!) mais agitada e atraente quando comparada a daqueles babacas que tem namoradas e “supostamente” (atenção para as aspas novamente!) sexo garantido.

3- Nada de churrascos com a família da namorada em que você tem que ficar fazendo cara de conteúdo, bancar o namorado boa praça, explicar o que você faz no seu emprego chato e desviar estrategicamente das perguntas sobre quanto você ganha e quando irá se casar com a sua mina.

4- Você pode usufruir de todas as maravilhas da pornografia virtual sem se sentir culpado (viva o XVIDEOS, ExtremeTube, RedTube e outros) além de poder ler Charles Bukowski (1920-1994) ou Pedro Juan Gutiérrez sem ser repreendido pelos olhares desconfiados de sua namorada.

5- Você pode assistir o jogo do Curintcha sem ter que explicar para a sua mina o porquê de tantos palavrões, muros no sofá e raiva em relação ao juiz ladrão. Isso sem contar deixar de aturar o seu cunhado palmeirense, o sogrão são paulino e aquele FDP do primo distante dela que torce pra Portuguesinha e pediu o seu número para sua mina só para te ligar e parabenizá-lo pelo “sucesso” do Tolima na Libertadores.

6- Você pode se sentir meninão descolado usando calça jeans batida, tênis All Star e camiseta de banda de rock mesmo tendo 40 anos. Nas suas conversas com as minas a desculpa para estar solteiro é que de você acha que ainda não está pronto para um relacionamento mais sério e prefere por enquanto só “ficar”!

7- Você pode realmente pensar/planejar no/o carnaval como uma festa dionísica!

8- Na hora de ir ao cinema você não precisa mais assistir aquelas comédias românticas açucaradas sobre mulheres situadas entre 25 e 35 anos desesperadas em busca de um marido em papéis feitos por caras todos malhados que fazem você se sentir um lixo com a sua barriga de cerveja. Sim, se você é o tipo intelectual vai ir sozinho ao cinema assistir algum documentário interessantíssimo sobre o tipo de alimentação diferenciada dos ratos de metrô de diferentes cidades do mundo ou se você é o tipo mais porrada vai ver uma dessas películas de ação que o personagem principal mata um exército inimigo com duas balas de revolver calibre 38.

9- Nada de levantar a tampa do vaso sanitário! A menos que você seja um inútil que continua morando com a mamãe e o papai ou numa república que tenha mulheres.

10- Esqueça aquelas situações em que você se porta como uma criança na segunda série que após fazer alguma merda terá que ir conversar com a diretora da escola. Ou seja, diga adeus aquela famosa frase “Amor, nós precisamos conversar!”...

Amanhã escreverei os 10 motivos para se ter uma namorada. Senhoritas, por favor não se preocupem, pois já solicitei a uma sista que escreva um post nos mesmos moldes deste numa perspectiva feminina, ou seja, 10 motivos para ter/não ter um namorado.

Muita Paz, Muito Amor (com ou sem namorado/a)!
* Ouvindo podcast do DJ StanZeff, Rare Soul, baixe/ouça AQUI

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Happy Black Valentine's Day in Movies!

Feliz Valentine's Day de Negrão/Negrona, trutão/trutona! Não tem namorad@? Sem problema, eu também não, mas aqui na terrinha yankee dá pra comemorar o dia dos namorados mesmo sem ter um/uma. Amig@s que não tem um cobertor de orelha (e anda frio por aqui!) trocam presentinhos e cartões. Pois é, para os sortudos que tem um beiço para beijar as palhaçadas de sempre: rosas, jantarzinho romântico e... Não não, esqueça a fila de carros na porta de motel que rola em cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro na noite de 12 de junho. Norte-americano faz amorzinho no comforto do lar. H/Motel é coisa de prostituta por aqui. Pois bem, eu estava pensando em escrever um post contando minhas aventuras com sites de relacionamento virtual e dates (há umas histórias bem engraçadas, como da vez que fui praticamente interrogado por uma jornalista da Fox News a respeito de minhas intenções futuras nos próximos três anos!). Mas tô meio cansado e com várias outras atrasadas pra fazer e o que resolvi fazer foi elaborar uma lista de filmes românticos que você pode assistir com o/a paquera, namorado/a, nega/o véia/o ou amante. Vamos lá...
 
1- Carmen Jones (1954). Esse é um remake no estilo black da famosa ópera Carmen. Estrelam o filme Dorothy Dandridge e Hally Belafonte, ambos no esplendor da juventude. Dá pra assistir o filme por partes no YouTube clicando AQUI  Eu assisti esse filme quando era criança na saudosa Sessão da Tarde!

2- Claudine (1974). Imagine uma empregada doméstica, moradora do Harlem, mãe solteira de seis filhos que dá vários pulos para pagar as contas e manter toda essa molecada na linha. Eis que ela é convidada para um date por um lixeiro boa praça, cheio de boas intenções, mas pai de duas crianças, duro e com o pé atrás em assumir os catarrentinhos. Esse é o enredo de Claudine, no papel interpretado pela cantora Diahann Carrol num par com James Earl Jones, que interpreta o lixeiro. O filme faz rir ao mesmo tempo que emociona pela maneira com que pessoas simples lidam com a pobreza e outros problemas sociais. Assista o trailer do filme AQUI A trilha sonora do filme foi imortalizada pelo grupo de soul Gladys Knight and the Pips. By the way, a música On and On é muito linda! Ouça AQUI patrício/a.

3- Mahogany (1975). Esse é um filme que conta a brilhante atuação da cantora Dianna Ross. Seu papel é de uma estilista de moda que fez seu caminho saindo das ruas até as grandes passarelas e se apaixona por um simpático e questionador político negro interpretado por Billy Dee Williams. Assista o trailer do filme AQUI


4- Boomerang (1992). O filme no Brasil levou o título de O Príncipe das Mulheres e relata o triângulo amoroso vivido por Eddy Murphy, Robin Gives e Halle Berry. Murphy é um executivo charmoso e conquistador, mas que não se liga afetivamente a nenhuma mulher, apenas dormindo com as mesmas. Tudo se complica quando Murphy se envolve com Robin Gives ao mesmo tempo que dorme com Halle Berry, a garota pela qual seu melhor amigo está apaixonado. Assista o trailer AQUI


5- Jason's Lyric (1994). Essa é a história de amor entre um jovem que trabalha reparando televisões interpretado por Allen Payne e sua namorada garçonete, Jada Pinkett Smith. O casal tem que enfrentar a barra de morar num vizinhança pobre na qual rivalidades e tretas de bandidos acabam cruzando os destinos do casal. Para ser sincero, acho o filme muito depressivo para se assistir no dia dos namorados. Pule essa indicação e vá para os outros! Assista essa parada só a partir de amanhã... Mas se quiser dar uma xeretada no trailer, o mesmo segue AQUI

6- Love Jones (1997). Esse filme é um marco na cinematografia negra norte-americana devido a estabelecer uma nova forma de retratar casais negros. As referências a pobreza ou criminalidade são deixadas de lado, os personagens são todos de classe média e instruídos (com um charme as referências intelectuais e artisticas). O casal principal é interpretado por Larenz Tate, um jornalista/DJ aspirante a escritor/poeta, e Nia Long, uma aspirante a fotógrafa. Love Jones imortalizou vários lugares da cidade de Chicago ao mesmo tempo que fez o debut do neo-soul com um trilha sonora que misturava artistas como Maxwell, John Coltrane/Duke Ellington e Lauryn HillTrailer? AQUI
 
7- The Best Man (1999). Quase na mesma pegada de Love Jones, The Best Man investe um pouco mais no humor para falar de amor, compromisso, fidelidade e relacionamentos como um todo. Taye Diggs é um escritor beirando os 30 anos que irá reencontrar os amigos de faculdade no casamento de um deles em Nem York City e no qual será o padrinho. O reencontro também é uma ocasião propícia para terminar assuntos inacabados com a ambiciosa Nia Long que agora trabalha como produtora de televisão na Big Apple. O problema todo é que Diggs acabara de lançar um romance no qual revela, de forma ficcional, vários segredos da época de universidade que podem o colocar em apuros com seus amigos e sua nova namorada interpretada pela bela Sanaa Lathan. Veja o trailer do filme AQUI
 
 8- Love & Basketball (2000). A fórmula utilizada para contar a história de Love & Basketball é fazer uso de um elemento (o amor pelo basquetebol) para unir a vida de dois personagens desde crianças que passaram por altos e baixos como adolescentes, universitários, namorados e jogadores profissionais. Atuam nessa película Omar Epps e Sanaa Lathan. Trailer AQUI


9- Disappearing Acts (2000). Nesse romance/drama interpretado pelo casal Wesley Snipes e Sanaa Lathan explora-se o tema da possibilidade do amor entre pessoas de classes sociais e backgrounds distintos. Lathan é professora de música de classe média que aspira se torna cantora e Snipes trabalha fazendo reparos em casas, mas sonha em tornar-se restaurador.  Enquanto Lathan tem um estilo de vida sofisticado/requintado Snipes vive problemas financeiros e de relacionamento com os dois filhos do primeiro casamento e a ex esposa. Trailer AQUI

10- Brownsugar (2002). Essa película de 2002 segue o mesmo esquema de Love & Basketball, ou seja, um elemento une a vida de dois personagens da infância a vida adulta e ao mesmo tempo é responsável por fazê-los se apaixonar ou descobrir um amor que sempre existiu. Em Brownsugar, que repete o par feito por Taye Diggs e Sanaa Lathan em The Best Man, o elemento unificador é o hip-hop.  Diggs e Lathan nasceram e cresceram em uptown Manhattan, área de nascimento da cultura de rua e ali se apaixonaram pelo hip-hop. Posteriormente, ele se tornou um executivo de uma grande gravadora descobrindo e produzindo novos artistas enquanto ela é jornalista especializada em música. Para completar a patota, ainda entram em cena no filme nada mais nada menos do que os artistas MOS Def e Queen Latifah. Trailer AQUI
 
Há vários outros filmes mais recentes que eu poderia selecionar e discutir como Medicine for Melancholy, A Good Day to Be Black and Sexy e/ou Night Catches Us. Mas se você é um/a leitor/a assíduo/a do blog já sabe que fiz longos posts falando sobre eles (para ler os mesmos, clique sobre os títulos acima).

Dedico esse post a todos os tipos de casais apaixonados!

Muita Paz, Muito Amor, Façam Sexo Seguro e Ótima Semana!
* Ouvindo Brand New Heavies, álbum Get Used To It (2006). Uma canção AQUI

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como Fazer a América!


 
"Nada escapa a Julius, o narrador do excelente livro de estréia de Teju Cole, Open City (2011). O livro se combina ao narrador, uma vez que ele é um psiquiatra por formação, e é através do seu olhar vigilante que o autor relata a experiência isoladora e frequentemente paranóica  de ser um imigrante de pele escura na Nova York pós 11 de Setembro. Como seu narrador, Cole, 35, cresceu na Nigéria antes de se mudar para a América e a história se passa não apenas em Manhattan e Brussels (onde Julius vai para férias prolongadas de inverno) mas também na Lagos da infância de Julius, onde ele foi criado por pai iorubá e mãe alemã. Veja, ele sempre foi de alguma forma deslocado. No retrato inteligente e refinado de Cole, Julius é levado para três cidades de três continentes repetidamente estabelecendo diálogos com almas solitárias como ele: pessoas lutando contra o rompimento emocional de ter várias pátrias, mas nenhum lar." (Texto de Sarah Goldstein, GQ Magazine, February 2011, página 39). Tradução: eu memo vagabundo, Kibe, an intellectual hustler!
 
Antes de ir embora, um gostinho de boa literatura: "No céu os ricos continuam sendo mais ricos que os pobres, já que estão acostumados à riqueza. No céu, os objetos, os móveis e as cidades são mais concretos e complexos que os de nossa Terra; as cores, mais variadas e vivídas. Os anjos de origem inglesa têm propensão à política; os judeus, ao comércio de jóias; os alemães andam com livros que consultam antes de responder. Como os muçulmanos estão acostumados à veneração de Maomé, Deus lhe propiciou um anjo que finge ser o Profeta. Os pobres de espírito e os ascetas estão excluídos dos gozos do paraíso porque não os compreenderiam" (Jorge Luis Borges [foto acima], "Os Anjos de Swedenborg" em O Livro dos Seres Imaginários [1995]).

Muita Paz Muito Amor!
* Post escrito ao som da rádio Slow Jamz, ouça AQUI

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bróder e Awkward Black Girl!


 
Post rápido, preciso estudar! Acabo de ver no blog de Jeferson De que já está online o site do seu filme Bróder (visite AQUI). Lá dá pra assistir o trailer do filme, ler a sinopse, ver fotos dentre outras coisinhas. Parabéns ao Jeferson por mais esse feito!

 

Xeretando no blog Invisible Woman... (ótimo pra quem gosta de filme de negrão!) me deparei com o primeiro episódio de The Misadventures of Awkward Black Girl (As Desventuras da Garota Negra Desajeitada). Ótimo ótimo ótimo!!! Sim, essa é uma das coisas mais engraçadas que eu já assisti nos últimos tempos e está disponível na Internet. O vídeo é fruto do trabalho da diretora Issa Rae (foto abaixo) que também atua no papel principal dessa webserie. De acordo com as informações do site “The Misadventures of Awkward Black Girl” follows the title character and friends as she navigates through life, love and awkward situations. Basicamente, a série conta as aventuras de uma mulher negra beirando os trinta anos que lida com uma série de estereótipos sobre mulheres negras e dilemas do universo feminino como um rompimento amoroso, o suposto erro em dormir com um colega de trabalho chato e pegajoso e relações problemáticas com o cabelo. Uma maneira inteligente e engraçada de relatar a experiência de ser mulher e afro-americana no começo do século XXI. Já disse aqui em quase todos os meus posts sobre filmes negros: esqueça a merda do Tyler Perry e veja as coisas novas! E um dado interessante é que as últimas coisas legais que vi foram produzidas por mulheres. Power to the Black Women!



Confira o site da série AQUI (as camisetas são uma graça!) e assista o primeiro episódio logo abaixo. Preste atenção ao final do vídeo com Issa tentando compor um rap para seu ex-namorado que a deixa afirmando que se sente gay. Hilário!!!

MUITA PAZ, MUITO AMOR, MUITAS GARGALHADAS DE FORMA INTELIGENTE E ÓTIMO FIM DE SEMANA!
* Post escrito ao som de John Legend, canção Live It Up álbum Get Lifted (2004). Ouca AQUI

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Retrato em Preto e Branco

O nome dele é Walter Hupsel (foto ao lado), mas só passei a chamá-lo de Walter quando me mudei pra NYC e restabelecemos contato via Facebook. Pra mim o senhor Hupsel sempre foi Salvadô, devido a origem soteropolitana desse baiano branco. Aliás, muita gente acha que eles não existem, mas eles existem sim. E o mais legal é que Salvadô não tem nenhum problema em ser branco e baiano. By the way, nos encontramos em 1997 na Fefeléchi/USP, onde Salvadô estava um ano a frente no curso de ciências sociais. Era um tempo em que ainda se vendia cerveja e cigarro, produtos tão essenciais a produção intelectual assim como o café, na cantina da faculdade. Bons tempos! Atualmente meu truta é doutorando em ciência política pela USP e professor na Faculdade Santa Marcelina. O texto abaixo é de sua autoria e foi publicado na coluna Política On The Rocks, que o rapaz escreve semanalmente no Yahoo! Brasil  Por fim, vai Bahêa!!! Muita Paz, Muito Amor!

RETRATO EM PRETO E BRANCO
 
Quando os Estados nacionais começaram a se consolidar precisaram construir uma narrativa sobe si mesmos que os diferenciasse dos outros. Os Estados Unidos, carentes de mão de obra e com um imenso território hostil, criaram o mito da “Terra da Oportunidade”, onde qualquer um, caso se esforçasse, conseguiria sucesso. Aqui, criamos vários mitos, e o que mais persiste é o das “três raças” que convivem harmoniosamente.

Esta falácia brasileira encontra adeptos até hoje, que insistem em dizer que não existe racismo entre nós e a discriminação seria, no máximo, de carácter socioeconômico. Nessa linha, haveria uma discriminação contra os pobres (potencialmente ladrões) que, por uma tristeza histórica, por um legado de mais de cem anos nunca encarado de frente, são maioritariamente negros. Isso aplaca nossa culpa e joga nosso racismo para baixo do tapete, transformando-o numa coisa mais palatável.

Esta tese foi repetida exaustivamente quando do debate sobre as cotas raciais. “Não somos racistas, não há discriminação racial, portanto, as cotas, ao invés de solucionarem um problema, o criarão”. Em suma é este o pensamento de Ali Kamel e seu pupilos, Arnaldo Jabor e Demétrio Magnoli (este último brilhantemente refutado, com requintes de crueldade, pelo professor do Departamento de Antropologia da USP, Kabengele Munanga [foto abaixo]).

Somos cordiais, amigos, sambistas por excelência, boleiros desde o nascimento, despidos de qualquer racismo. Quem insiste no contrário é porque quer dividir este povo tão amável! Mas eles esqueceram de combinar com a Agência Estado. Uma matéria publicada na úlitma terça-feira (08) mencionava que somos mais exigentes que os gringos na hora de adotar uma criança. “Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), quase 100% dos casais brasileiros recusam crianças negras, pardas e indígenas, enquanto 77% dos estrangeiros são indiferentes à cor da pele.”

Aqui, nesta simples matéria, o racismo é desmascarado duplamente. Vejamos a proporção. Quase 100% dos possíveis pais adotivos brasileiros não adotam crianças que não sejam brancas. Para os estrangeiros, isso fica em torno de 23%.
 
A verdade, no entanto, se revela quanto mais se tenta escondê-la. Digamos que isto seja um famoso “ato falho”. A matéria fala que somos “mais exigentes” que os gringos. Numa primeira leitura imaginei algo mais irrelevante como exigência, talvez a idade. Pais adotivos quereriam bebês, e não crianças, ou não querem que o bebe seja fruto de um incesto…

Mas não, os casais brasileiros se recusam a adotar não-brancos e condenam os milhares de recém-nascidos negros, pardos ou indígenas a uma vida em orfanato simplesmente por serem… negros, pardos ou indígenas!
 
Segundo a mesma matéria, temos hoje 31.000 mil casais querendo adotar, ansiosos por ter um filho, e apenas 8000 crianças para adoção. Mas não tão ansiosos assim, afinal somos um povo criterioso, exigente, não nos contentamos com qualquer criança. Ela tem que ter saúde, ser fruto de uma relação saudável… e, a maior das exigências: ser branca.

A reportagem se refere exatamente a isso, em uma linguagem criteriosamente escolhida para tentar esconder o enorme preconceito e, por isso mesmo, o revela. Num jogo de mostra-e-esconde, tentamos esconder nosso racismo, mas revelamos, como nunca, nossa hipocrisia.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Prince: o show!

Vocês já sabem: fui no show do Prince na última segunda. Não havia nada programado até a terça da semana passada. Minha amiga Elizabeth simplesmente me enviou um email me informando sobre o show, perguntando se eu queria ir e dizendo que compraria os ingressos mais baratos de US$ 30. Na segunda à tarde peguei o trem 1 sentido uptown. Liz mora no Bronx e combinamos de jantar num local próximo a Columbia University. No cardápio, o rango predileto de minha truta: comida etíope.  Toda vez que vou nesse restaurante tenho a impressão de que a graça de comer com a mão é mais interessante do que a comida etíope em si, mas vale a experiência. Se você colar por lá uma vez, sugiro também experimentar uma das cervejas da terrinha (eles geralmente tem umas quatro ou cinco marcas disponíveis) além do vinho de mel. Para sua informação o nome do restaurante é Awash e há uma unidade em uptown e outra no East Village.

Trem 1 local na rua 106, baldeação para o trem 3 expresso na rua 96 e em vinte minutes estamos no Penn Station que fica praticamente quase no mesmo prédio do Madison Square Garden na rua 34.  O show estava marcado para ter início às 7:30 com a apresentação de CEE Lo Green, que iria abrir para Prince. Chegamos pontualmente às 7:30... Na bilheteria para pegar os ingressos.  Depois de quase meia hora de espera conseguimos pegar os ingressos reservados com o nome de Liz. Depois de várias escadas rolantes chegamos ao nono andar do MSG, o local reservado aos nossos ingressos de míseros US$ 30 (lembre-se, o mais caros custavam US$ 700 e com um desse você teria a chance de beijar o sapato plataforma de Prince). Ao abordamos a senhora negra que recolhia os ingressos a primeira má notícia da noite: a apresentação de Cee Lo Green havia acabado de terminar. Lis, sua amiga que nos acompanhava e eu nos entreolhamos desconsolados. Mas o consolo veio em seguida. A senhora negra de cabelos alisados olhou furtivamente para nós e nos perguntou se queríamos sentar em outro lugar. Elizabeth ficou espantada e perguntou se os outros lugares eram melhores do que aqueles de nossos ingressos (daquele lugar, o palco parecia uma formiga num mar de areia) e a resposta da funcionária foi efusiva: “Much better!” 
 
Eis que saímos do nono andar e fomos para o sexto. De ingressos de US$ 30 pulamos para lugares cujo o ingresso deveria custar no mínimo US$ 100 e bem de frente com o palco. Eu ainda não conseguiria beijar a bota de Prince ou xavecar alguma das deliciosas backing vocals dele, mas estávamos melhorando. A noite prometia... O baixinho entrou no palco pontualmente as 8:30 com uma energia de fazer inveja a qualquer tiozão quinquagenário. Sim, ele já passou da casa dos cinqüenta, mas aparenta ter 30 com a melanina vinda de sua origem negra (lembre-se, "black don’t crack!"), todas as plásticas, botox e sei lá mais o que... Talvez o fato de estar sempre cercado por mulheres também ajude! Pois bem, Prince cantou, pulou, gritou, subiu em cima do piano (depois de tocá-lo!), tocou guitarra como se estivesse fazendo amor com ela, fez  vários daqueles malditos milionários que pagaram os US$ 700 que eu não tinha subir no palco e dançar e mandou gente para fora do palco de forma ríspida. Quem se importa, ele é Prince, caralho! Aliás, um dos momentos mais engraçados foi quando ele ordenou que uma de suas backing vocals fosse a platéia e trouxesse alguém para dançar com ele. Na primeira, a backing vocal trouxe uma tiazona que não conseguia nem mesmo dar um passinho para esquerda e outro para direita. Prince tentou uma, tentou duas e na terceira parou, pegou o microfone e gritou rispidamente: “GET OUT OF MY STAGE!” Todo o público, de um Madison Square lotado, rachou de rir e júbilo. Pois bem, poucos minutos depois a backing vocal volta com nada mais nada menos do que a celebridade Kim Kardashian (foto abaixo, tirada na noite do show). Usando salto alto e um vestido colado no corpo que marcava a sua bunda nada pequena (aquilo no telão era uma "coisa" absurda!), Kardashian foi outra que, mesmo dotada de um corpinho maravilhoso, não conseguiu balançar o esqueleto. Conclusão: “GET OUT OF THE STAGE!”... O mais engraçado foi que Prince nem se importou com quem era e despachou a celebridade dotada de "abundância" de forma ríspida. Confesso que fiquei triste, não reclamaria de ver Kardashian mais alguns minutinhos do telão tentando mexer o bundão que Deus lhe deu!  Na sequencia Prince e a backing vocal, uma pretona gordelícia, deram um showzinho mostrando como se deveria dançar o funk!

Mas o show era Prince e ele sabia disso. As músicas não paravam e a mistura entre sucessos antigos com canções mais recentes era equilibrado.  O público todo cantou Purple Rain como se fosse musiquinha de jardim de infância, casais se abraçavam se beijavam quando veio Nothing Compares to You (deu vontade de abraçar uma pretona que tava do meu lado, mas o negrão dela dava dois de mim!) e, definitivamente a platéia veio abaixo e todo mundo dançou feito louco (inclusive essa pessoa que lhes escreve!) quando o baixinho soltou a vozeirão e cantou When Doves Cry. Logo depois Prince chamou Cee Lo Green e rolou uma performance muito doida de Crazy na qual Prince tocou guitarra incorporando Jimi Hendrix (assista logo abaixo via celular de um truta). Sim, rolou o momento de clássico de colocar um povo no palco e transformar a parada num salão de baile, lá estavam Chris Rock e a esposa, Kim Kardashian jogando o bundão pra lá e pra cá e várias outras celebridades que não conheço. Tinha até um negrão  de terno rosa, cachecol verde e sapatos de veludo vermelho que estava bem na nossa frente na fila para pegar os ingressos e que eu tenho certeza que não pagou US$ 700 para ficar na beira do palco. Ou seja, devia ser um desses famosos “negrões conversinha” (como dizemos no Brasil!) ou hustler como chamam por aqui.  Enfim, Prince fez um show de exatas duas horas e meia. Absolutamente incrível! E o tempo todo percebia-se que ele estava se divertindo horrores ao ponto de em determinada altura soltar no microfone um “It’s a fucking good show!"



Depois de terminada a apresentação e caminhando em direção a saída do MSG voltei a notar algo que eu e Elizabeth havíamos discutido quando estávamos na fila esperando por nossos ingressos: a diversidade do público tanto em termos de raça como idade. Havia velhos e jovens, brancos, negros, asiáticos e latinos. Ou seja, Prince é mesmo um astro pop que quebra barreiras que parecem às vezes parecem intransponíveis na sociedade norte-americana. Acho que só Michael Jackson era outro ídolo pop capaz de reunir um público com tamanha diversidade.

Voltei para o trem 1 indo em direção ao Spanish Harlem, no aniversário de meu truta Eli Efi, ex grupo DMN. Mas ainda no vagão do metrô, lotado somente de gente que havia assistido ao show, as palavras de Prince ainda ressoavam via boca das pessoas obviamente em outros termos. Mas no fundo no fundo, somente para elas próprias, acho elas pensavam e se expressavam como ele havia dito: “It [was] a fucking good show!”  Ouça então When Doves Cry logo abaixo pra fechar esse post relembrando do baixinho poderoso.

Muita Paz Muito Amor!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Teresa Cárdenas


A foto acima é da charmosa escritora cubana Teresa Cárdenas. Li um post no ótimo blog de Nei Lopes (que recomendo vivamente a leitura AQUI) que dois dos livros dela foram traduzidos para o português pela Pallas Editora. Queria tuitar a notícia, mas não achava o endereço individual do post no blog do sambista intelectual. Assim sendo, resolvi fazer um postzinho aqui no NewYorKibe falando de Cárdenas ao mesmo tempo que faço propaganda dos textos do patrício carioca (porque aqui a gente mata a cobra e mostra o pau, ou mostra o pau e mata a cobra!). Ao que parece os dois livros mais conhecidos de Cardenas são Cartas A Mi Mama (2006) e Perro Viejo (2007). Fiquei curioso para lê-los, mas como não vou para o Brasil tão já resolvi comprar o livro por aqui mesmo. Minha dúvida era se encomendava o exemplar em espanhol ou inglês. Dúvida ridícula, né? Espanhol, imbecil!  Português e espanhol são idiomas primos, pô! O inglês é parente distante e imperialista! :)

Muita Paz, Muito Amor!
*O post sobre o show do Prince sai amanhã, prometo!
**Tô ouvindo agora Raphael Saadiq, Be Here (ouve AQUI), e criando coragem pra ir na academia combater o crescimento exponencial de minha barriga!
*** Que bonitona essa Cárdenas, não? Mulheres pretas mulheres pretas... Ai ai... Amo!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Negrão é Povo no Brasil!


 
Acabei de acordar, tô tomando um cafézinho Pilão (tem no supermercado perto de casa!) e rindo muito das fotos que vi no profile de uma amiga no Facebook. Seguinte, o famoso sociólogo mulato (ele se auto-declarava assim!) Guerreiro Ramos (1915-1982) escreveu certa vez nos anos 1940 ou 1950 uma frase que se tornou meio que clássica na sociologia brasileira: "No Brasil, negro é povo". O que Ramos queria dizer com isso era que em nosso país tupiniquim a população negra tendia a ser tomada como sinônimo de popular no que diz respeito as suas manifestações culturais, religiosas e engajamento político. A frase é historicamente circunscrita ao contexto nacionalista que o Brasil vivia nos 1950 e parte dos 1960 e ainda por conta do filiamento do pensamento de Guerreiro Ramos ao ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros). Mas qual a graças das fotos? Pois bem, a primeira coisa a fazer é esclarecer que não tenho a menor idéia de qual campanha publicitária as mesmas foram usadas. Entretanto, fica claro que o público da mesma é primeiramente o público gay e depois o feminino.  Para a brincadeira ficar legal, vou apenas subir as outras fotos e deixar que as mesmas falem por si mesmas. Mas antes, uma imagem do nosso amigão Guerreiro, representando a inteligência mulata!


Então, aí vai uma fotinha....


E mais uma...


Outra aqui, trutão/trutona...


Mais uma umazinha...


Tá bêbad@ já?... Ainda tem a derradeira, pra fechar com chave de ouro...
 
Agora me responda nos comentários (fazendo a alegria de um blogueiro!): por que no negrão é povo no Brasil?

Amanhã escrevo sobre o show de Prince que fui ontem.

Muita Paz e Muito Amor!
* Post escrito ao som de Les Nubians, álbum Princesses Nubienness (1998). Assista o vídeo da canção Makeda AQUI
PS: se alguém descobrir que campanha publicitária é essa, joga a informação nos comentários, por favor!