sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

E o Semestre Promete!

 

E o semestre começou! Aulas, seminários, conferências, horas e horas gastando minha bunda na biblioteca, viagens, posts diários no NewYorKibe (algo que, com certeza, vai me deixar louco!), frio (mas a primavera taí!), resenhas saindo pra serem publicadas, academia pra perder a barriga e ficar gatinho para as ladies, shows (vou ver Prince no Madison Square Garden na segunda pra começar!), dates, pesquisa, bebedeiras e maloqueragem. Nunca estive tão animado para um semestre como estou agora e a razão é simples: ele é, teoricamente, meu último semestre cursando cursos, estou em NYC (a cidade mais legal do mundo!) e a vida é bela. Aliás, voltando aos cursos, que maravilha de cursos! Estou fazendo duas disciplinas com meu professor predileto na New School: Terry Williams. Williams é brother, ou um patrício de cor (no meu jargão arcaico!), e isso muda totalmente o clima da aula (estou preparando um post só sobre ele!). Suas aulas são descontraídas, sempre rola umas piadas de cunho sexual e racial e os temas das suas lectures são deliciosos. Nesse semestre curso com ele uma matéria intitulada "Youth Culture: Drugs, Sex, Comedy" onde iremos fazer leituras nos tópicos listados no título e tentar entender a relação entre eles. Basicamente, Williams denominou esse curso como uma espécie de "experimental seminar" e a pergunta que o guia é: como se dá a construção do prazer no sexo, no uso de drogas e no riso e qual a relação entre o mesmos? Além das leituras, discussões e filmes, estão programadas visitas a strip clubs, stand up shows e alguma coisa relacionada com drogas. Supimpa! O outro curso de Terry é mais teórico e o título é "Race in America" onde faremos leituras sobre o fenômeno social da raça nos EUA na perspectiva teórica de Michel Foucault (1926-1984). Minha terceira disciplina é o seminário anual do departamento intitulado Sociological Imagination (lembrando o título do livro clássico do sociólogo norte-americano Charles Wright Mills [1916-1962]) onde professores de outras universidades são convidados a falar sobre suas pesquisas. As apresentações são sempre abertas por um aluno de doutorado que brevemente faz uma introdução ao trabalho do professor que conduzir o seminário. Orlando Paterson, professor de sociologia em Harvard, fará a última sessão do seminário. Como ele pesquisa escravidão e relações raciais, provavelmente eu serei o aluno designado a fazer sua  introdução. Por fim, ainda estou fazendo um quarto curso com minha orientadora, Virag Molnar, que é uma espécie de estudo dirigido (independent studies). Nessa disciplina as leituras estão focadas em arte urbana como uma espécie de contra-cultura contemporânea. Provavelmente devo escrever um paper sobre arte urbana em São Paulo.  E a vida em NYC está a milhão. Fiquei puto porque perdi a fala de Zadie Smith na NYU quarta-feira passada, mas amanhã tem festa no Museu do Brooklyn (eu vou!) e uma viagem pra Europa está programada pra daqui há alguns meses. Ontem recebi um email legal do meu amigo Batistão lembrando o aniversário de cinco anos de minha defesa de mestrado. Uau! O tempo voa... A época em que escrevi minha dissertação foi um dos melhores momentos da minha vida nos últimos anos: estava perdidamente apaixonado, escrevendo (outra paixão!) e fechando um ciclo. Aliás, muita gente me pergunta quando aquele texto vai virar livro e minha resposta é sempre: "sei lá!" Acho que se depender da minha preguiça, nunca! Escrever sobre o movimento negro não é nada fácil, apesar de eu adorar o tema, e tenho que reler o texto e ler outras coisas para escrever um livro. Mas vamos ver, quem sabe um dia! No que diz respeito as leituras pra relaxar, estou me dividindo entre dois livros: Tropic of Cancer (1934) do escritor norte-americano Henry Miller (1891-1980) e Rastafari: Roots and Ideology (1994) do antropólogo jamaicano Barry Chevannes. Por fim, a foto de cima ilustra o amor! *rs* Depois um longa temporada fumando maconha com vagabundos e se divertindo horrores em Bed-Stuy, Brooklyn, Hip Olivia (the funk ass motherfucking hipster monkey) voltou para casa! E ontem mesmo ela já teve um date com Byron Peng, um ursinho chinês. Segundo fofocas, rolou sexo no primeiro encontro! Ai ai... Mas ela agora tem que dividir o espaço aqui de casa com outro doido: Blue Freak Ass Cupcake Cookie Monster (foto abaixo). Esse aí é viciado em todo tipo de porcaria doce, um suggar addicted! Dias desses peguei ele aplicando brown suggar  (açúcar mascavo) na veia! ESTOU RODEADO POR CRIATURAS ESTRANHAS...



Muita Paz, Ótimo Final de Semana e Muitas Saudades de São Paulo (mesmo morando na cidade mais legal do mundo...)!
* Post escrito ao som de Gravediggaz, álbum 6 Deep Feet. Ouça uma canção AQUI
* Abaixo fotinha de Olivia no seu date de ontem com Byron...



E com meus amigos Mu Hsiao Lan e Shen Peng: love...