quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Livros Livros 2014



2015 já está acontecendo há algumas semanas, mas continuo ainda pensando em 2014. Êta "aninhus" difícil, viu! Muito trabalho e estresse; pouco dinheiro e diversão. Por outro lado, devo confessar que os 12 meses de 2014 renderam bastante em termos de leitura. Entre mortos, feridos e desaparecidos li em torno de 18 a 20 livros. Abaixo uma seleção dos 11 que mais apreciei seguindo a ordem em que eles caíram nas mãos do papai aqui. Nas próximas semanas tentarei resenhar alguns deles (se Cronus permitir, obviamente!).

1- A Mulher Trêmula ou Uma História dos Meus Nervos. Siri Hustvedt. São Paulo. Companhia das Letras. 2011. 204 páginas.

2- Indignação. Philip Roth. São Paulo. Companhia das Letras. 2009. 171 páginas.

3- Todos os poemas. Paul Auster. São Paulo. Companhia das Letras. 2013. 349 páginas.

5- Verão. J. M. Coetzee. São Paulo. Companhia das Letras. 2010. 275 páginas.

6- Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro. Edições Graal. 1983. 88 páginas.

7- The thing around your neck. Chimamanda Ngozi Adiche. Anchor Books. 2010. 217 pages.

8-  As ilusões armadas: a  ditadura envergonhada. Elio Gaspari. São Paulo. Companhia das Letras. 2002. 417 páginas.

9- Os caminhos de Mandela: lições de vida, amor e coragem. Richard Stengel. São Paulo. Editora Globo. 237 páginas.

10- Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Hannah Arendt. São Paulo. Companhia das Letras. 1999. 336 páginas.

11- As ilusões armadas: a ditadura escancarada. Elio Gaspari. São Paulo. Companhia das Letras. 2002. 507 páginas.

Muita Paz, Muito Amor!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Analisando 2014, Focando 2015


Anos atrás assistia a uma aula de meu professor preferido na New School e qual foi minha surpresa quando, no processo de explicar algo, ele me citou. Disse que em um outro curso seu semestres antes eu havia dito algo que ele achara interessante, alguma coisa como "a vida real é um texto que escrevemos sem direito a rascunho ou revisão". Bem, não lembro de quando disse isso na aula de meu professor e se algum dia o fiz de fato. Porém, isso me veio à cabeça hoje ao sentar para escrever o primeiro post do blog de 2015. Explico-me.

Busquei no meu iPad os mal afamados objetivos para o ano que escrevemos sempre na primeira ou nas primeiras semanas de janeiro. Achei a bagaça e fiquei impressionado com a quantidade: 23. Listei de tudo, coisas estúpidas e outras bastante importantes. Fechei a conta do ano com mais da metade (13) de meus objetivos para 2014 na mesma enquanto 7 foram cumpridos pela metade e 3 foram efetivados. Mas pera lá... Esse foi um ano difícil pra caralho! Foi o ano do 7 a 1 numa copa em casa, da eleição presidencial mais disputada das últimas décadas (muita gente perdeu até amigxs por conta dela) e, no meu caso, de um doloroso pé na bunda de alguém que ainda amo. Paciência!

Mas foquemos nas conquistas: sai do "exército industrial de reserva" (arrumei emprego), me rendi a Freud e Lacan (comecei a fazer análise) e sobrevivi por dois semestres a uma carga horária semanal de 26 aulas sem ficar louco, bater em alunxs ou perder a voz. Ainda consegui me desvincular um pouco do meu C.P. Time (cheguei menos atrasado em meus compromissos), escrevi coisas novas, fiz novas e boas amizades (reatei algumas perdidas), voltei a atuar na vida acadêmica no Brasil graças a algumas parcerias, quase esqueci que existe uma "coisa" chamada Facebook e não sou mais viciado em iMessages, FaceTimes, WhatsApps ou qualquer outra merda tecnológica.

Sendo assim, meus objetivos para 2015 serão 23 menos 3. Ou seja, manterei os mesmos que estabeleci para 2014 tirando aqueles que foram cumpridos. Na lista há ainda espaço para substituições (já disse que na lista havia "coisas estúpidas e outras bastante importantes") e provavelmente farei isso. Contudo, o importante é se conduzir pela máxima que o saudoso líder sulafricano Nelson Mandela tinha para si em suas ações: pensar a longo prazo.

Pode vir 2015. A vida é um texto que se escreve sem direito a rascunho ou revisão, mas algumas diretrizes não fazem mal a ninguém.

Muita Paz, Muito Amor!