sábado, 13 de setembro de 2008

Chris Rock no Apollo Theater




Acabo de chegar do Apollo Theater onde fui assistir o show do comediante Chris Rock. Acho que o mesmo não necessita de apresentações, não? O trabalho dele mais conhecido no Brasil é a série que leva a sua produção intitulada Todo mundo odeia o Chris que conta as aventuras da sua infância no Brooklin. Ainda lembro da primeira vez que o vi atuand0 - distante ano de 1990 - ao assistir no cinema o filme New Jack City: a gangue brutal.

O show foi bem divertido. Para início de conversa foi no Apollo, uma espécie de Meca da música, dança, comédia e artes cênicas do mundo negro norte-americano. Todo mundo que fez ou faz sucesso nesses campos entre a negrada por aqui, já se apresentou nessa pequena e aconchegante casa de shows. Antes do início da apresentação de Rock ainda rolou um pocket show com o rapper Rakim e também fiquei sabendo que a performance do comediante nessa noite seria gravada para um especial da HBO intitulado Kill the Messenger que irá ao ar no próximo dia 27/9.

Rock continua o mesmo: engraçado, inteligente, nasty e politicamente incorreto. Os motes das suas piadas também não mudaram: política, sexo, relacionamento e racismo. Ele xingou George Bush, tirou sarro de MacCain, fez campanha pró Obama, falou do preço alto da gasolina, fez piadas sobre brancos, casais, o consumismo americano dentre outros temas.

Uma das melhores da noite foi essa: "O governo mente para você com aquelas campanhas que o incentivam a votar. Eles não querem que você vote, não querem. Se querem, por que o dia da eleição é uma terça-feira?!!!". Boa!
Veja algumas dos vídeos dele no site:http://www.chrisrock.com/

13 comentários:

Curso de História - Miguel Maluhy disse...

Legal, logo teremos esse show na tv à cabo.

Márcio Macedo disse...

E, se pam, vai ver eu e a Dionne na plateia do Apollo. Alias, bem carinho o ingresso: US$ 54. Ainda bem que eu nao paguei.

liliane disse...

Kibe, meu caro...
Eu dou muitas risadas lendo seus textos...
Sou grata por dividir com a gente suas experiências/reflexões e investidas "niuioricanas". Vou ver se me inspiro em vc pra dividir mais das minhas tb. Em breve vamos tomar umas Colt 45 juntos aí, tenho fé! Por enqto, só tô pensando como vou pagar as muitas pilas q valem o show do Kenye West no Tim Festival por aqui e morrer de inveja qdo vc disser q o viu no Central Park... Inté! Lili

Unknown disse...

Crys Rocky é um negro de alma judia... Consegue fazer as melhores críticas ao racismo com sarcasmo e ironia e o melhor de tudo, sem autocomiseração...Ele é ótimo. Fico pensando, temos algo semelhante no Brasil???
Abç Vandão

Renata F.M. Astrogilda da Silva disse...

acho q não tem algo semelhante no Brasil Uvandico... que bom que tudo esteja bem por ai Marcio.
Bjs

Anônimo disse...

Tb gosto do Crys na série da TV, mas no programa da Oprah ele pareceu tão chorão, tipo Netinho pra vereador!! Posso estar enganada, afinal todo mundo que vai lá fica tão sentimental. Bjos Kibe

Curso de História - Miguel Maluhy disse...

Acho que o humor do Chris Rock não funcionaria com o grande público no Brasil, pois aqui não temos problema de raça; basta olhar nossas referências de ascensão social negra como os Ronaldos e o Vampeta.
Legal mesmo é a nossa escola cearense, que com muita criatividade, trata de temas que variam entre vagina e pênis.

Anônimo disse...

e vidão

Márcio Macedo disse...

Hey,
Estou escrevendo no meu super novo Mac, entao nao reclamem da falta de acentuacao, ok?! Respondendo aos comentarios diria que o Chris Rock e um negro que pensa. Ha dois extremos aqui: Chris Rock e Cornel West. primeiro satisaz os negros de classe media nao intelectualizados e o segundo os negros de classe media intelectualizados. Mas no geral, falam a mesma merda em diferentes ways.
- Renata, a coisa anda pegando por aqui, isso sim!
- Lili, escrevo para espantar meus fantasmas aqui na Big Apple! E vou te falar, sao muitos!! Contudo, tenho conteudo para no minimo umas vinte postagens (so que nao da tempo!). Tem uma historia otima sobre Colt 45, mas conto depois!
- Alcir, essa vida nao e tao boa, tenho aulas para assistir, seminarios a fazer e trabalhos para escrever...
Ah, vou dormir. Estou bebado!!!!!!

Anônimo disse...

Oi Kibe, espero que ainda leia meio comentário. Alias pergunta. Será que além de produtos da industria cutural muito bem acabados como esses filmes,cantoras e desenhos que tem citado, a Big Apple tem cultura nas ruas, ou como dizemos "cultura de raiz? Essa do tipo que encontramos nas periferias de Sampa, ou nos bairros típicos (Liberdade, Bexiga, Mooca, COHAB, Brasilandia, etc), Samba da Vela?? Poxa, será que tudo aí vira conserva??
beijos??

Renata F.M. Astrogilda da Silva disse...

acho q o único chato que liga para a pontuação aqui é vc ...hahahha
guenta firme fii...Deus não dá uma cruz maior que o nossos ombros possam carregar. Essa cruz foi feita sobe medida...vc guenta ....sabe que guenta...
congratulations for your new pc, ou melhor Apple pc ....
bjs

Anônimo disse...

E aí Kibe, resolvi visitar vc de novo.....

Eu fui ao Apollo no dia que James Brown estava sendo velado, mas não entrei por umas trintas pessoas na fila... a família levou o corpo embora e é isso...
Olha, já que vc queria saber, o Soul Food é em Chicago (ao menos era... no filme eles falam de onde é)... depois, não consegui pagar pela Soul food numa esquina vizinha ao Apolo e fui parar num restaurante dominicano que tinha um refri de gengibre fantástico, a preço justo, assim como a comida. Só não me pergunta como cheguei lá

Falou com Omare? tente conhecer ele.. o Kwanzaa na casa dele é uma coisa muito interessante, além de q no inverno é a melhor coisa: ir para casa de alguém em festa...

Por último, ganhei a tal da FAPESP e ano q vem estou por aí para o trabalho de campo. aproveito para te visitar, tomar Colt 45 e café na starbuck...

be safe!

Thiago

Anônimo disse...

Bacana Márcio,
parece-me que a vida começa a se encaixar por aí, isso bom!!!Seu blogger está legal. O que vc percebeu sobre as relações raciais nessa sociedade do consumo???

Grande Abraço,
José Antonio.