sábado, 17 de setembro de 2011

Repensando Masculinidades

Esse vídeo foi roubado de um post do blog Blogueiras Feministas. Numa semana em que tivemos o horrível caso de uma mulher que foi mantida em cárcere privado e torturada pelo ex marido que, diante de seu filho, a queimou em várias partes do corpo com um ferro de passar roupas e escreveu seu nome nas costas da mesma se utilizando de uma faca aquecida (veja AQUI), é mais do que necessário que reflitamos sobre a misoginia e homofobia que afeta nossa sociedade e é, de forma nada silenciosa, tolerada por todo/as nós. No vídeo abaixo (com legendas em português) o ativista Tony Porter faz uma reflexão a respeito da construção de uma masculinidade pautada por elementos equivocados no que diz a representação do gênero masculino. Um imaginário que reforça e legitima a violência contra mulheres, crianças e homossexuais além de privilégios masculinos. É necessário mudar isso. Muita Paz!



Comentários (3)

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Foi uma experiência tão poderosa assistir este vídeo. Coloquei no meu Facebook um tempão atrás, mas estou muito feliz que agora há legendas em português para um público maior poder ouvir a mensagem deste homen brilhante e corajoso. Para mim, uma das coisas mais astutas e importantes que ele falou foi quando estava contando a história do filho dele que morria de medo de ser "xingado" de "menina." Imagina o que o guri deve pensar das meninas se isso era o pior insulto, a maior ofensa que alguém lhe poderia fazer. Se os homens realmente querem repensar as masculinidades, não devem esquecer de fazer uma aguda reavaliação de seus conceitos da feminilidade e a rejeição implícita e obrigatória à mesma.
Querida Uju,
Muitíssimo obrigado pelo seu comentário! É preciso que revemos, como homens e mulheres, nossas concepções de masculinidade no sentido de criarmos nossos fillhos/filhas de modo a não reproduzir uma lógica patriarcal que continua a fazer de mulheres, crianças e homossexuais vítimas da sua ignorância e privilégios.
Beijos,
Márcio/Kibe.
Nossa, delicioso ver um senhor negro, com toda a sabedoria que a idade permite a ele ter. Apresentar com tamanha lucides para todos o que ele observou durante o seu tempo de vida e quais escolhas ele deveria ter feito.
Melhor ainda a conclusão, a minha libertação passa pela sua libertação.
Lindo, como tenho irmãos e amigos, percebo como a masculinidade é, as vezes, cruel com os homens. Gostei muito da elaboração.
Asé

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