Bem divertido o vídeo "You Need to Get Off of Facebook" escrito e dirigido pelo truta Ross Gardiner (foto abaixo) sugerindo as pessoas que saiam do Facebook. A parada toda foi filmada nas ruas de alguma cidade da Coréia do Sul e é um pouco caída para o lado das chamadas conspiration theories tão ao gosto de pessoas pouco informadas e suscetíveis a explicações facéis e hollywoodianas para temas complicados, ou seja, a idéia que nos acontecimentos políticos, sociais, econômicos além dos meios vinculados a mídia e tecnologia do mundo contemporâneo há sempre um grupo de pesssoas conspirando para levar vantagem de alguma forma, dominar o mundo ou manter padrões de desigualdade ou hierarquia social. De forma resumida, coisas do tipo: "você sabia que os judeus dominam a indústria de entretenimento nos EUA?" ou "o 11 de setembro foi uma manobra deliberada do império norte-americano para abrir espaço e legitimar a guerra contra o terror e dominar as reservas de petróleo de parte do oriente médio."
A mensagem passada pelo vídeo abaixo é a de que as redes sociais e a Internet são a causa do processo de imbecilização que o mundo atual vem sofrendo. Well, não discordo da banalização que tem se postado sobre a cultura contemporânea. Teóricos da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Max Horkheimer (leia Dialética do Esclarecimento, 1947), tem nos alertado sobre isso desde os anos 1930 com a emergência do que eles pejorativamente chamaram de indústria cultural. Intelectuais mais sintonizados com a perspectiva pós-moderna vão defender que o pastiche e o culto ao ridículo é um traço do mundo contemporâneo desenvolvido. Entretanto, a Internet e as redes sociais, na minha opinião, são mais um sintoma do que causa da imbecilização. Talvez valha a pena fazer uma discussão de como as pessoas usam a Internet, mas culpá-la pela superficialidade das relações atuais e falar para as pessoas deixarem de usá-la é meio ridículo. Basta lembrar do teórico canadense Marshall MacLuhan, um dos primeiros a se debruçar sobre o aparato midiático contemporâneo, que defendia que as mídias devem ser entendidas como extensões dos sentidos humanos (fala, audição, tato e visão).
Mas chega de papo sociológico e assista ao vídeo de Gardiner...
PS: obrigadinho a minha amiga Daniela Castanheira por me apresentar o vídeo!
A mensagem passada pelo vídeo abaixo é a de que as redes sociais e a Internet são a causa do processo de imbecilização que o mundo atual vem sofrendo. Well, não discordo da banalização que tem se postado sobre a cultura contemporânea. Teóricos da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Max Horkheimer (leia Dialética do Esclarecimento, 1947), tem nos alertado sobre isso desde os anos 1930 com a emergência do que eles pejorativamente chamaram de indústria cultural. Intelectuais mais sintonizados com a perspectiva pós-moderna vão defender que o pastiche e o culto ao ridículo é um traço do mundo contemporâneo desenvolvido. Entretanto, a Internet e as redes sociais, na minha opinião, são mais um sintoma do que causa da imbecilização. Talvez valha a pena fazer uma discussão de como as pessoas usam a Internet, mas culpá-la pela superficialidade das relações atuais e falar para as pessoas deixarem de usá-la é meio ridículo. Basta lembrar do teórico canadense Marshall MacLuhan, um dos primeiros a se debruçar sobre o aparato midiático contemporâneo, que defendia que as mídias devem ser entendidas como extensões dos sentidos humanos (fala, audição, tato e visão).
Mas chega de papo sociológico e assista ao vídeo de Gardiner...
PS: obrigadinho a minha amiga Daniela Castanheira por me apresentar o vídeo!