Hey Yo,
Alea jacta est (a sorte está lançada/o dado está lançado), disse Júlio César em 10 de janeiro de 49 A.C. ao chegar ao norte da Itália e atravessar o rio Rubicão, em direção a Roma, liderando seu exército contra o senado romano, onde faria uma longa guerra civil contra Pompeu. Sua posterior vitória nessa guerra significou o fim da República e o início do Império Romano inicialmente sobre a sua liderança.
Alea jact est for November 4th, 2008! O dia amanheceu claro em NYC e até o frio deu uma pausa. A manhã de outono mais se parece a um dia de primavera. Troquei meu pesado casaco de couro e cachecol por uma blusa fina meia estação. Sinal dos tempos? Talvez. A verdade é que hoje é, sem dúvida, o dia mais importante de 2008 para a América (deles!). Os americanos irão escolher seu novo commander in chief entre, de um lado, um homem branco, com mais de setenta anos, republicano e veterano de guerra do Vietnã e, de outro, um homem negro, democrata, advogado e ex-aluno de Columbia e Harvard nos seus 46 anos de vida.
Minha namorada madrugou para votar. Chegou às 6 da manhã no posto de votação que fica a uma quadra de nosso apartamento e mesmo assim permaneceu por uma hora e meia na fila antes de fazer sua escolha. Quando sai de casa em direção a biblioteca, há mais ou menos uma hora trás, passei por um outro posto de votação no entre 117 e 118 west streets no Harlem. Havia uma fila que dobrava o quarteirão para votar. A CNN, pela manhã, mostrava uma filava quilométrica em algum lugar da Flórida (sempre a Flórida!). Pois é, desculpem tomar partido nesse aspecto, mas a maior democracia do mundo ainda não tem um sistema de votação que faça jus a sua grandeza. Eleição numa terça-feira, dia de trabalho, com máquinas velhas e em número diminuto são um contrasenso total na atualidade. A tradição caduca e muitas vezes se torna um impecilho para mudanças que podem melhorar o futuro. Nesse ponto, acho que o Brasil dá exemplo, ainda que não estejamos livres de problemas.
Hoje resolvi trabalhar no snack lounge da Bobst Library, pois nesse espaço há uma TV LCD de 40 polegadas ligada 24 horas e sintonizada na CNN que me permite ficar ligado no que está rolando. No Brasil, mais especificamente em Sampa, alguns amigos já estão preparando uma comemoração, com enquadrados de Heineken, aos dois mais memoráveis negros de 2008: Louis Hamilton e Barack Hussein Obama. O primeiro já faturou a Fórmula 1, hoje vamos ver se o segundo fatura a presidência da maior potência mundial ou, como os americanos gostam de afirmar com a boca cheia de arrogância, the greatest nation on the Earth. Mas não posso deixar de confessar que sinto uma pontinha de inveja dos afro-americanos hoje, como eu queria ter a chance de votar no "neguinho"! *rs*
Mais tarde escrevo mais...
Alea jacta est (a sorte está lançada/o dado está lançado), disse Júlio César em 10 de janeiro de 49 A.C. ao chegar ao norte da Itália e atravessar o rio Rubicão, em direção a Roma, liderando seu exército contra o senado romano, onde faria uma longa guerra civil contra Pompeu. Sua posterior vitória nessa guerra significou o fim da República e o início do Império Romano inicialmente sobre a sua liderança.
Alea jact est for November 4th, 2008! O dia amanheceu claro em NYC e até o frio deu uma pausa. A manhã de outono mais se parece a um dia de primavera. Troquei meu pesado casaco de couro e cachecol por uma blusa fina meia estação. Sinal dos tempos? Talvez. A verdade é que hoje é, sem dúvida, o dia mais importante de 2008 para a América (deles!). Os americanos irão escolher seu novo commander in chief entre, de um lado, um homem branco, com mais de setenta anos, republicano e veterano de guerra do Vietnã e, de outro, um homem negro, democrata, advogado e ex-aluno de Columbia e Harvard nos seus 46 anos de vida.
Minha namorada madrugou para votar. Chegou às 6 da manhã no posto de votação que fica a uma quadra de nosso apartamento e mesmo assim permaneceu por uma hora e meia na fila antes de fazer sua escolha. Quando sai de casa em direção a biblioteca, há mais ou menos uma hora trás, passei por um outro posto de votação no entre 117 e 118 west streets no Harlem. Havia uma fila que dobrava o quarteirão para votar. A CNN, pela manhã, mostrava uma filava quilométrica em algum lugar da Flórida (sempre a Flórida!). Pois é, desculpem tomar partido nesse aspecto, mas a maior democracia do mundo ainda não tem um sistema de votação que faça jus a sua grandeza. Eleição numa terça-feira, dia de trabalho, com máquinas velhas e em número diminuto são um contrasenso total na atualidade. A tradição caduca e muitas vezes se torna um impecilho para mudanças que podem melhorar o futuro. Nesse ponto, acho que o Brasil dá exemplo, ainda que não estejamos livres de problemas.
Hoje resolvi trabalhar no snack lounge da Bobst Library, pois nesse espaço há uma TV LCD de 40 polegadas ligada 24 horas e sintonizada na CNN que me permite ficar ligado no que está rolando. No Brasil, mais especificamente em Sampa, alguns amigos já estão preparando uma comemoração, com enquadrados de Heineken, aos dois mais memoráveis negros de 2008: Louis Hamilton e Barack Hussein Obama. O primeiro já faturou a Fórmula 1, hoje vamos ver se o segundo fatura a presidência da maior potência mundial ou, como os americanos gostam de afirmar com a boca cheia de arrogância, the greatest nation on the Earth. Mas não posso deixar de confessar que sinto uma pontinha de inveja dos afro-americanos hoje, como eu queria ter a chance de votar no "neguinho"! *rs*
Mais tarde escrevo mais...
3 comentários:
Kibe se parece às vezes com uma velhinha, daquelas que reclamam de deus e do mundo...isso além de acreditar em toda santa lenda urbana que lhe contam...Haja paciência... Verdade, num vamos trocar a nossa modernidade pelas tradições eleitorais yankees, Nem a nossa democracia nossa pela deles..Ok? Fica frio,tá, num tem perigo, não.... haja paciência
Fale ai Kibe!!! Essa noite nem dormi direito. Será um feito daqueles se Barack levar as urnas. O paraíso ainda não se fará na terra, mas muita coisa irá se modificar.. até porque é isso o que se espera. E o chamado "Efeito Bradrley", será que vai influenciar? Muitos brancos dizem que irão votar em Obama, mas na hora h peidam na farofa. Tomara que isso não role.
Abs
Passa o tempo e tanta gente a trabalhar / de repente essa clareza para votar / Quem sempre foi sincero e confiar / sem medo de ser feliz / quero ver chagar / Obama lá, brilha nossa estrela / Obama lá, cresce a esperança / Obama lá, a América criança da alegria há de se abraçar / Obama lá com sinceridade / Obama lá com toda certaza pra você / Meu primeiro voto pra fazer / brilha nossa estrela / Obama lá, é a gente junto / Obama lá, valeu a espera / Meu primeiro voto pra fazer / Brilha nossa estrela.
Falou obamista.
Elias (USP – CRUSP – Antropologia da Educação e da Juventude) Ex-nada. Adorei seus ex-alguma coisa. Seu blog está super legal. Vamos nos comunicando.
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