quarta-feira, 30 de março de 2011

Ed Motta Antes da Fama!

Quem te viu quem te vê, hein Motta?!



Muita Paz e Muito Amor!

terça-feira, 29 de março de 2011

Dia do Grafite!

Bem legal esse vídeo feito pelo meu truta Oga Mendonça para a Revista Época São Paulo entrevistando os grafiteiros Jana Joana e Vitché. Assistam, vale muito a pena!



Muita Paz e Muito Amor!

sábado, 26 de março de 2011

Nia Long Quarentona!

A atriz Nia Long é capa da revista Jet dessa semana. A patrícia tá virando quarentona e, olha, continua quebrando as "perna" de várias "nega" por aí de 18 (com erro de concordância pra frase ficar legal!). Já dizia o ditado: "Black don't crack!"

Muita Paz, Muito Amor e São Benedito (santo patrício trutão da negrada) que abençoe a beleza da negona aí. Jezúis!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando Bate a Saudade...

Pois é, quando bate a saudade do Brasilsilsil, só ouvindo umas coisas assim...

terça-feira, 22 de março de 2011

No! The Rape Documentary e Rape New York

Caso você estiver em New York City na próxima terça-feira, 29 de março, sugiro que tente assistir a exibição e discussão do documentário No! The Rape Documentary (2008), filme escrito, dirigido e produzido por Aishah Shahidah Simmons (foto abaixo), sobrevivente de estupro e incesto. A película discute a dolorosa, silenciosa e pouco debatida problemática do estupro contra mulheres negras dentro da comunidade afro-americana. Visite o site do filme clicando AQUI A exibição e o painel de discussão ocorrerão na BRSC's Skylight Gallery (1368 Fulton St, Brooklyn, NY 11216) das 18:30 às 21:00 horas.

Para quem tem interesse no tema vale também ler o livro de Jana Leo, Rape New York (2011). No livro Leo, de origem espanhola, relata a sua experiência de ter sido estuprada no Harlem em 2001 pouco depois de ter concluído sua pós-graduação em Princeton e ter se mudado para New York. Li o livro recentemente e tive o prazer de assistir a autora discutindo sua obra em um dos cursos que atualmente faço na New School com o professor Terry Williams. Leo, que é formada em arquitetura e filosofia, traça um interessante e doloroso relato de todas as fases do crime que foi vítima (o estupro em si, a investigação, o processo, a captura e condenação do estuprador e do proprietário do imóvel que ela morava à época do crime) além de estabelecer relações entre pobreza, espaço físico, criminalidade e estupro para evidenciar como esse tipo de violência simbólica, física e psicológica contra mulheres, por mais horrendo que possa parecer, é relativamente tolerado na dinâmica da sociedade capitalista que acaba tornando ''legítimo" a apropriação de corpos femininos.
 
A propósito, vale lembrar que os Estados Unidos é o país com o maior número de casos de estupros anuais sendo seguido pela África do Sul em segundo lugar (dados das ONU de 2002, ver AQUI).  Outro ponto interessante é que cada vez mais aumenta o número de homens que assumem que foram vítimas de estupro ou abuso sexual seja quando ainda crianças ou adultos. Sobre o tema, vale a pena ler o livro de O'Brien Dennis The Cries of Men: Voices of Jamaican Man Who Have Been Raped and Sexually Abused (2005). Por fim, assista o trailer de No! The Rape Documentary logo abaixo.

Muita Paz, Muito Amor e Diga Não a Toda Forma de Violência!

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Novo Jim Crow: Controle e Morte Social



“O Novo Jim Crow: Controle e Morte Social"*
Marian Wright Edelman (foto abaixo)

"Jarvious Cotton não pode votar. Assim como seu pai, avô, bisavó e tataravó, lhe é negado o direito de participar em nossa democracia eleitoral. O tataravó de Cotton não podia voltar por ser escravo. Seu bisavó foi espancado até a morte pela Ku Klux Klan por tentar votar. Seu avó foi impedido de votar devido a intimidação da Klan. Seu pai foi barrado de votar por não pagar impostos e devido a ser analfabeto. Hoje, Jarvious Cotton não pode votar porque ele, assim como muitos homens negros nos Estados Unidos, foi rotulado como criminoso e está atualmente sobre liberdade condicional".

"A história de Cotton ilustra, de muitas formas, o velho adágio "Quanto mais as coisas mudam, mais ele permanecem as mesmas"... Na era de "colorblindness" (cegueira de cor), não é mais socialmente permitido usar, explicitamente, raça como uma justificativa para discriminação, exclusão e desdém social. Pois bem, não usamos. Melhor do que se basear em raça, usamos nosso sistema de justiça criminal para rotular pessoas de cor como "criminosos" e daí engajar em todas as práticas que supostamente deixamos para trás... Uma vez que você é rotulado criminoso, as velhas formas de discriminação - na procura por emprego, moradia, negação do direito de votar, oportunidades educacionais, auxílio alimentação e outros benefícios públicos, além da exclusão de participação em júri popular - são repentinamente legais. Como criminoso, você tem pouquíssimos direitos mais, e provavelmente menos respeito, do que um negro vivendo no Alabama no ápice do Jim Crow*. Nós ainda não findamos a casta racial na América; nós meramente a reprojetamos."
 
Assim começa a introdução do extraordinário livro The New Jim Crow: Mass Incarceration in the Age of Colorblindness (2010) de autoria da jurista e ex-advogada Michele Alexander (foto abaixo).  The New Jim Crow vem sendo elogiado por documentar em convincentes detalhes como os atuais níveis históricos de encarceramento nos Estados Unidos tem desproporcionalmente mirado comunidades de cor e funcionado com um meio de controlar pessoas de cor, justamente como a escravidão e Jim Crow fizeram no seu tempo.
Alexander reconhece que muitas pessoas acham esse argumento difícil de acreditar na era da "colorblindness". Muitos americanos queriam ver a histórica eleição do Presidente Obama como o esperançoso e derradeiro sinal de que nossa nação avançou sobre seu "passado racial" e muitos acreditam que milhões de outros negros americanos que são presos e privados de direitos estão nesta condição somente por conta de escolhas individuais ruins. Quando confrontados com os fatos de que os índices de encarceramento de nossa nação tem quintuplicado nas últimas décadas e os Estados Unidos tem a maior população presidiária do mundo que aprisiona os mais altos números da sua população minoritária, Alexander diz que americanos simplesmente aceitam o mito prevalecente que "há, é claro, uma "colorblind" explicação para tudo isso: índice de criminalidade. Nossa população presidiária explodiu de 300.000 para mais de 2 milhões em poucas décadas, é dito, por causa do crime crescente. Nós é dito que a razão pela qual muitos homens negros e pardos (brown) encontram-se atrás das grades entrando num permanente status de segunda classe é porque acontece deles serem os rapazes ruins (vilões)". Mas como The New Jim Crow argumenta, os dados mostram que isto simplesmente não é verdade.

Enquanto encarceramento pode estar enraizado em escolhas individuais ruins para alguns, a evidente disparidade racial em buscas, prisões, condenações e sentenciamentos pelos mesmos crimes sugerem que nossa nação não trata as decisões ruins de todos igualmente. O que tem crescido exponencialmente ao longo dos anos não são os índices de criminalidade de nossa nação - os quais tem na verdade caído abaixo na média internacional -, mas sim os números de condenação por drogas nos EUA como resultado da nossa declarada "Guerra às Drogas". Muitas pessoas logo assumem que com certeza criminosos negros estão sendo encarcerados por crimes de drogas em índices recordes porque eles são os que estão cometendo esses crimes.  Em alguns estados, negros compreendem de 80 a 90 por cento de todos os condenados mandados para a prisão. Mas The New Jim Crow diligentemente enfatiza como a mídia e estratégias políticas manufaturam as imagens populares da Guerra às Drogas como um ataque contra assustadores e violentos traficantes negros quando, de fato, "estudos mostram que pessoas de todas as cores usam e vendem drogas em índices notavelmente similares. Se há diferenças significativas a serem achadas nas pesquisas, elas freqüentemente sugerem que brancos, particularmente jovens brancos, são mais prováveis de engajarem em crimes de drogas do que pessoas de cor". Enquanto isso, como The New Jim Crow mostra claramente, o dramático crescimento no tamanho das penas em regime fechado mesmo para crimes não-violentos e as conseqüências a longo prazo que advém ao ser classificado como criminoso mesmo após uma sentença ser cumprida tem feito do encarceramento hoje uma histórica forma punitiva de controle e morte social - exatamente ao mesmo tempo em que números recordes afro-americanos são mantidos confinados.

É assim que encarceramento em massa funciona como o novo Jim Crow, com previsíveis resultados destrutivos para comunidades e famílias negras. Para aqueles de nós preocupados com a crise do Cradle to Prison Pipeline* de nossa nação, este último perigo ameaça oprimir e destruir o futuro de  milhões de nossas crianças. Ao identificar e dar nome a ele, Michele Alexander colocou um holofote crítico sobre uma realidade que nossa nação não dar-se ao luxo de negar. Nós ignoramos sua cuidadosa pesquisa e ficamos em silêncio sobre os devastantes efeitos do encarceramento em massa sobre perigo nosso e da nossa nação.

Marian Wright Edelman é presidente da Children's Defense Fund Child. Sua coluna Watch Column é publicada semanalmente no The Huffington Post e Change.org

*Texto publicado no Huffington Post em 11 de março de 2011. Leia AQUI em inglês.

*Jim Crow faz referência ao sistema de segregação racial que prevaleceu no sul dos Estados Unidos entre 1876 e 1965. A origem da expressão "Jim Crow" tem sido atribuída ao termo "Jump Jim Crow", umacanção e dança caricatural de afro-americanos realizada pelo ator branco Thomas D. Rice (1808-1960) usando o rosto pintado de preto (blackface) que surgiu pela primeira vez em 1832 e era usada para satirizar as políticas populistas do presidente Andrew Jackson (1767-1845). Como resultado da fama de Rice, "Jim Crow" se tornou uma expressão pejorativa que designava um africano americano por volta de 1838. Posteriormente, as leis de segregação racial, que estabeleciam separação entre negros e brancos, ficariam conhecidas como leis Jim Crow.

* O termo faz referência a um relatório lançado pela Children's Defense Fund/CDF (Fundo de Defesa das Crianças) em 2007 cujo os argumentos criavam a analogia de que  nos Estados Unidos haveria um tubo/cano que ligava do berço à prisão (cradle to prison pipeline) jovens negros e latinos devido a intersecção entre pobreza e raça.

sábado, 19 de março de 2011

Bairro da Luz


sexta-feira, 18 de março de 2011

Le Prix du Pardon



Ontem foi Sant Patrick's Day aqui em New York e fez um belo dia ensoralado e meio quentinho (isso significou literalmente 15 graus). Muita gente vestida de verde enchendo a cara de cerveja pelos bares e já entrando em clima de primavera com brothas jogando basquete nas quadras públicas e sistas fazendo uma primeira tentativa no guarda-roupa de meia estação. De minha parte continuei e continuarei com a bunda pregada na biblioteca. Passo hoje pelo blog para dar um toque sobre a exibição do filme Le Prix du Pardon (O Preço do Perdão) lançado no ano de 2001 e dirigido por Mansour Sora Wade. O evento faz parte do projeto Cine Afro Sembene (visite o blog dos caras AQUI) e ocorrerá no Centro Cineclubista de São Paulo (clique AQUI para visitar o blog) no próximo sábado, 19/3.

 

A sinopse do filme afirma que "um espesso nevoeiro cobre há vários dias uma aldeia da costa sul do Senegal, e impede as pirogas de entrar no mar. O velho religioso da aldeia está moribundo e não pode executar os ritos. Seu filho de 20 anos, Mbanik ganha a confiança da população e cativa a jovem Maxoye. Mas seu sucesso desperta a inveja de Yatma, seu amigo de infância". Assista o trailer logo abaixo (as legendas da cópia a ser exibida são em português):



Mansour Sora Wade nasceu no Senegal em 1952 e estudou em Paris, onde completou um mestrado em cinema. Entre 1977 e 1985 foi responsável pelo arquivo de audiovisual no Ministério da Cultura do Senegal. Depois de ter feito várias curtas-metragens e documentários Le Prix du Pardon (2001) é o seu primeira longa-metragem de ficção, tendo recebido prêmios nos festivais de Amiens, Fribourg, Milan e Montreal. O cineasta realizou ainda os filmes Fary l’ánesse (1989), Taal Peex (1990), Aïda Sauka (1993), Isso Lo (1994), Les Laveurs du Banco (1996) e Les Plasticiennes de Ouakam (1996).

LOCAL: Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239, conjuntos 13 e 14 – São Paulo
Próximo a Avenida Paulista - Metrô Consolação
Horário: 19 horas - Entrada Franca

Muito Amor Muita Paz!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Festa de Aniversário Fala Negão/Fala Mulher!


quarta-feira, 16 de março de 2011

Free Benin!




Minha amiga Márcia Moraes, brasileira residente em Paris (FR), está organizando uma campanha visando uma mobilização internacional no sentindo de acompanhar as eleições que acontecem na República do Benin, país localizado na região ocidente do continente africano e que possue vários laços históricos com o Brasil devido ao tráfico negreiro. As ligações com nosso país são tantas que lá existe até mesmo uma comunidade conhecida como "Os Brasileiros do Benin" (Agudás) e constituída por descendentes de ex-escravos de origem brasileira que retornaram ao país além de tataranetos de comerciantes baianos radicados no país desde o século XIX e/ou de traficantes de escravos. Como explica Márcia no vídeo, o atual presidente do Benin lançou mão de uma série de estratégias para burlar as eleições que se aproximam e sua atitude ameaça a estabilidade política e legitimidade de uma das mais estáveis democracias africanas. Para saber melhor o que está acontecendo e também se inteirar sobre como ajudar a reverter a situação assista o vídeo abaixo e visite o blog Free Benin clicando AQUI



Muita Paz e Muito Amor!

terça-feira, 15 de março de 2011

Trilha Sonora de Casório!


 
Você já pensou na trilha sonora do seu casório? Ora, com toda essa tecnologia de iPod e os caramba disponível, quem precisa de DJ? Faça você mesmo, trutão/trutona! Olha a minha aí embaixo. Ela é produto da minha admiração pela música negra afro-americana e a influência de meus primos que até hoje possuem uma equipe de som na distante cidade de Limeira. Foi entre eles, em meio a cervejas e conversas sobre mulheres pretas, que afinei meu gosto musical. Também dedico esse post a minha amiga Maria Paula Adinolfi, que se casa nas próximas semanas, e ao meu truta Jece Leite, que irá se casar em novembro próximo. Ambos poderão usar minha magnífica seleção! Para ouvir as canções clique sobre o nome do artista.


1- Bobby Brown 2- The Isley Brothers 3- Delfonics 4-Teddy Pendergrass  5- Marvin Gaye
6- The Dramatics 7- The Four Tops  8- Carlos Dafé  9- Paulo Diniz 10- Hyldon  11- The Isley Brothers 12 - The Isley Brothers 13 - Cassiano 14- Tim Maia 15- Tim Maia 16- Hyldon 17- Cassiano 18- Djavan 19- João Gilberto 20- Shirley Brown 21- The Gap Band 22- Earth, Wind and Fire 23- Bill Withers: Versão Acústica e Versão Disco 24- Lenny Kravitz 25- Maxwell 26- Zapp & Roger 27- Al Green 28- Stevie Wonder  29-Claúdio Zoli 30- Roy Ayers 31- Michel'le  32- Zapp & Roger  33- Chic  34- Zapp & Roger 35- The Whispers  36- DeBarge  37- TavaresAtaliba e a Firma 39- Banda Brilho  40- Isaac Hayes 41 - Mtume 38-   42- Lee Morgan 43-John Coltrane/Duke Ellington 44- John Coltrane/Johnny Hartman 45- Luiz Melodia 46- Jorge Ben  47- Jorge Ben 48- Van Hunt 49- Van Hunt 50- Maxwell

Coloca aí nos comentários a sua seleção!
Muita Paz e Muito Amor!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Semana de Hip-Hop em SP!


terça-feira, 8 de março de 2011

Mulheres na Fita: 8 de Março!


Há ainda um caminho longo a ser percorrido para alcançarmos uma sociedade mais igualitária do ponto de vista do gênero e sem violência contra a mulher.  De toda forma, hoje é o dia delas: 8 de Março, Dia Internacional da Mulher! 
Muita Paz, Muito Amor e Mais Respeito e Igualdade à Todas as Mulheres: Nossas Mães, Irmãs, Namoradas, Esposas e Amigas!
*Ouvindo Al Hudson & One Way, canção Lost Inside of You (1978) do álbum Spread Love. Ouça AQUI

segunda-feira, 7 de março de 2011

10 Motivos Para Se Ter Uma Namorada!


Okay, let's go! Segue minha segunda parte da série de posts que venho escrevendo em parceria com minha truta Mila Felix. Os motivos para se ter uma namorada são bastante simples e se confundem com as coisas boas do namoro. Dedico esse post a sua inspiradora: A Moça do Caderninho!

 
1- SE APAIXONAR
Estar apaixonado é uma coisa besta e maravilhosa. Um estado febril em que você sempre faz as maiores merdas e não se importa com nada. Uma amiga dias desses me disse que acha engraçado ver homens apaixonados, uma vez que nós parecemos cachorrinhos seguindo o dono ou dona. Boa comparação! :) Mas não há necessariamente uma relação direta entre namoro e paixão. Há muita gente que namora por obrigação, conveniência ou outros motivos que não necessariamente paixão e/ou amor. Mas namorar e estar apaixonado é realmente "gotozinhu". Fui apaixonado por todas as minhas cinco ex-namoradas: todas elas pretas lindas, charmosas e inteligentes que amoleceram o coração do pretão aqui um dia!


2- COISAS SIMPLES SE TORNAM LINDAS E COMPLEXAS
Quando se namora as cores do mundo são mais coloridas. O verde é mais verde, o vermelho é mais vermelho e o amarelo é um PUTA amarelo. Acordar de manhã, ir comprar pão na padaria e fazer café para a sua nega são coisas mais que especiais. É sentir um frio na barriga quando sua nega aparece na porta do seu apartamento com um sorriso no rosto. Todas as músicas melosas fazem você ir as nuvens de alegria e tem-se a impressão que viver é algo maravilhoso.

 
3- EXPERIMENTAR O SEXO NA SUA PLENITUDE

Transar, fazer amor, trepar, meter, dar umazinha e outros termos são ótimos para se referir a essa coisa deliciosa chamada sexo. E pensar que o que já é bom melhora ainda mais com o tempo, uma vez que o prazer só se intensifica quando é construído em cima de confiança, cumplicidade, diálogo e respeito. Mais: o sexo não acaba no ato em si, mas é a conversa no aconchego da cama e no escuro do quarto pós festinha, a comidinha que repõe as gordurinhas perdidas no exercício luxuriante, enfim, o conceito de sexo aqui é bastante inclusivo.


4- SENTIR QUE NÃO SE ESTÁ SOZINHO NO MUNDO
Cada vez mais pensar em termos de "nós" e menos em termos de "eu"!


5- PENSAR NELA QUANDO:
Se vê uma vitrine com um vestido, sapato, óculos, relógio, lingerie e qualquer outra peça de roupa ou acessórios  e questionar se eles combinariam ou não com a sua mina.
Se lê um poesia de amor.
Se ouve uma canção do Al Green, The Isley Brothers, Marvin Gaye, Djavan, Coltrane, Miles Davis, Maxwell, Jill Scott e querer estar perto dela para poder dançar agarradinho sentindo o corpo quente e volumoso da preta.
Se olha para as outras negas na rua e pensar como a sua é mais bonita (mesmo que ela não seja!).

 
6- LEVAR ESPORRO DA NEGA E FICAR QUIETO
Tendo ela razão ou não!

 
7- AGUENTAR O SOGRO PALMEIRENSE E A SOGRA "FORGADA"


8- TER CERTEZA QUE ELA É A MULHER DA SUA VIDA!


9- QUERER E FAZER PLANOS DE...
Casar, ter uns catarrentinhos com a nega, discutir o nome desses "brinquedinhos" chamados filhos, arrumar um gato, um cachorro juntar tudo e chamar isso de FAMÍLIA!

 
10- QUERER VIVER COM ELA PELO RESTO DA VIDA
Pra poder chamá-la de "nega véia" e ela retribuir de forma carinhosa te chamando de "nego véio".

Muita Paz, Muito Amor e Ótima Semana!
*Ouvindo Maxwell, álbum Now (2001). Assista o vídeo de  Get To Know Ya logo abaixo...

sábado, 5 de março de 2011

Clutch Magazine

 
A dica de hoje é a revista eletrônica Clutch Magazine. Os caras cobrem tudo que rola no mundo afro-americano e ainda tentam incluir pautas e personalidades de outros países. Música, beleza, moda, política, educação, celebridades, polêmicas, muitas fotos legais e outras coisas mais. By the way, a Raça Brasil bem que podia aprender com os caras e reformular a revista, o site e ainda parando com aqueles artiguinhos meia-boca e sem graça (tá parecendo revista pra tiozão ou do negro que está se descobrindo! Humpf!). Confere a parada da Clutch clicando AQUI e depois entra no site da Raça (AQUI ó!) para você ver a diferença. Eu, se trabalhasse na Raça, ficaria com vergonha! :) Já falei há quase dois anos atrás (leia AQUI o post) que falta sangue novo lá... Pelo amor de São Benedito, deem um upgrade nessa porra!

Muita Paz, Muito Amor e Ótimo Final de Semana!
*Ouvindo Erykah Badu, álbum Worldwide Underground (2003). Ouça a canção Bump It AQUI

sexta-feira, 4 de março de 2011

Blogging for Darkening With Sistas!

 
Não tenho sido muito ativo no blog ultimamente, mesmo tendo prometido posts diários no final do mês de janeiro. A proposta manteve-se firme por quase um mês, mas o ritmo frenético e a pressão de escrever algo todo dia é bastante estressante e, como vocês devem ter percebido, minha tentativa fracassou semana passada. Ao mesmo tempo, a escolha entre escrever posts diários ou seguir um intervalo mais intermitente de tempo acaba se refletindo na qualidade dos textos. Escrevendo todo dia, pode-se dar adeus aos artiguinhos mais longos e com uma pesquisazinha mais consolidada. Assim sendo, o NewYorKibe volta a sua intermitência habitual. Peço desculpas ao/as leitore/as também pela displicência em relação aos comentários. Subitamente me vi sem tempo e pique para respondê-los, mas prometo que o farei assim que possível. O lema aqui é: "no comment behind!"



Mas nem tudo é má notícia por aqui. Os posts de minha amiga Mila Felix (foto acima [e aposto que ela vai reclamar de eu ter escolhido essa foto!]) tem tido uma boa recepção, algo que pode ser comprovado pelo número de comentários. Obrigado a Mila pelas contribuições! Sei que estou devendo minha lista de 10 motivos/razões para se ter uma namorada. A verdade é que ando meio sem inspiração para escrever essa parada. Mas prometo fazê-lo em breve. Também estou trabalhando num post sobre filmes românticos gays e blacks que entrará como complemento a lista elaborada para o Valentine's Day de filmes românticos de negrão/negrona! Por fim, gostaria de recomendar duas coisinhas.

 

A primeira é o texto de minha amiga Jaqueline Santos (foto acima) postado no blog de minha amiga Lodz Joseph (foto abaixo), o The Cronicles of Travelling Womanists. Jaqueline, que escreve regularmente no Blog da Preta, elaborou um sucinto e interessante texto em inglês explicando as sistas americanas um pouquinho da biografia e pensamento da feminista negra brasileira Lélia Gonzalez (1935-1994). Para @s interessad@s, a leitura do artigo pode ser feita clicando AQUI  É Kibe conectando sistas!



A segunda dica é o novo episódio da websérie The Misadventures of Awkward Black Girl (As Desventuras de uma Garota Negra Desajeitada) sobre a qual falei em detalhes num post do mês passado (leia AQUI). No site da revista Clutch é possível ler uma entrevista com a diretora/atriz da série, Issa Rae, em que ela fala sobre o seu trabalho, filmes negros e muito mais. Para ler a parada clique AQUI Já o novo episódio segue logo abaixo. Hilário, diga-se de passagem!



Muita Paz e Muito Amor!
*Ouvindo a rádio melosa Slow Jamz, clica AQUI para ouvir rutão/trutona!
*A imagem na topo do texto é de Nina Simone, ótima inspiração!

quinta-feira, 3 de março de 2011

10 Maravilhas do Namoro: "Ai de Mim Que Sou Romântica!"


Divas and Hustlas, Mila a.k.a. "Hitch - Conselheiro Amoroso de Saias" está de volta! Da última vez que passei por aqui escrevi sobre 10 motivos para se alegrar na solteirice (leia AQUI) e os mais chegados estranharam, os comentários falam por si: "Talvez desilusão amorosa?”, "Promiscuidade?", "Entregou pra Deus é, tá loca?" Tod@s sabem que sou assumidamente romântica, mas isso não me impede de saber viver bem os momentos de solteira. Senhor Mário Quintana (1906-1994) já dizia que o segredo é não correr atrás das borboletas, mas cuidar do jardim para que essas venham até você! A solteirice é o tempo de tratar o solo, adubar e regar. Depois da nuvem pesada e da chuva, o jardim está pronto para receber o arco-íris e borboletas. . . Os pássaros cantam, as pupilas dilatam, o coração bate forte e lá está você, enamorad@!

Namorar independe do seu status nas redes sociais; seja ele dating, engaged, married, amizade colorida ou relacionamento sério etc, etc e etc; ou no papel, com ou sem divisão de bens. Também não interessa em qual mão está a aliança no dedo anelar. Bem mais que isso, namorar é um estado de espírito!

Namorar é . . .
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1- ADMIRAR
Transbordar de orgulho e felicidade pelas conquistas do benzão. Admiração é a prova de que realmente vale à pena.

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2- SER A COMPANHEIRA NAS HORAS FÁCEIS E DIFÍCEIS
Colocar o mozão no colo, ser confidente, apoiar e acalmar. Não por achar graça do sofrimento dele, mas por se sentir companheira. Deve ser essa parada de instinto maternal, do prazer em cuidar.

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3- TER UM PONTO
É questão de reciprocidade. Correr para os braços do mozi e receber um cafuné bem gostoso quando as coisas não vão muito bem tranqüiliza e fortalece o companheirismo.

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4- CONVERSAR, RIR E SE DIVERTIR COM O AMORECO
Rir dele e de você, mas com ele!

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5- ESTAR EM INTIMIDADE
Sem preocupações, em momentos de extrema verdade com ele. Descabelada e sem maquiagem, fazendo absolutamente nada!

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6- ELE TE CONHECER NO ÍNTIMO
E saber di-re-i-ti-nho como, quando, onde e do que você gosta, if you know what I mean!


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7- ESTAR EM SINTONIA
E, consequentemente, ouvir que vocês formam um casal lindo, existe uma energia boa e todos em volta percebem! 



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8- GANHAR MIMOS E PRESENTINHOS SURPRESA
É
tão bom quando o morrr resolve dar um presente, seja ele simples, como um bombom; ou power como um anel da Tiffany&Co!


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9- QUERER ESTAR COM ELE PARA VIDA TODA
Todas aquelas juras estilo "até que a morte nos separe". Tudo bem que sabemos que nem sempre é verdadeiro, mas são muito boas de ouvir!

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10- SER ACORDADA COM BEIJINHOS
O prê acordou todo animado para um amorzinho matinal e resolve te encher de beijos.

PLUS!
*É ter alguém para chamar de mooor, mozi, mozão, prê, pretinho, pretão, delícia, benzinho, benzão e derivados.
*É ter em quem pensar enquanto se afoga em suspiros de paixão vendo fotos de casais.
*A palavra de ordem para qualquer relacionamento a dois é namorar, mesmo estando casados. Óbvio que a paixão também é importante, mas quando os hormônios e vitalidade não a sustentarem mais, o que realmente sobra?

Muito Amor, Namoro e Paixão 4 All!
Mila Felix
*Mila escreveu este post ao som de Marsha Ambrosius , álbum Late Nights & Early Mornings (2011).  Ouça uma canção AQUI