sábado, 23 de agosto de 2008

Starbucks Coffee

Hey, adivinhem qual o país que está a frente do quadro de medalhas nas Olimpíadas de Pequim? Caso alguém aí tenha respondido USA acertou, ao menos de acordo com a TV americana (canal ABC) a qual coloca a América (deles!) a frente da China. Revoltados?? A justificativa é que a China tem um número maior de medalhas de ouro (nesse exato momento em que escrevo são 49 para os chineses e 34 para os norte-americanos), mas o EUA subiram mais vezes ao pódio se somadas as de prata e bronze (96 ao todo para os chineses contra 106 dos yankees). Vale tudo para manter o império americano de pé! *rs*

Estou escrevendo de um Starbucks Coffee. Pois é, lembro que há um ano atrás houve uma polêmica em Sampa devido a chegada das primeiras unidades do Starbucks na Terra da Garoa. Muita gente revoltada dizia que era inadmissível que o país que produzia o melhor café do mundo fosse povoado (ou colonizado, talvez fosse o melhor termo) por essa rede norte-americana de vendedores de café a la American way of life. Lembro-me que na época o artigo mais lúcido que li sobre a polêmica foi o do brasilianista Matthew Shirts que afirmava que na verdade o que fazia da rede famosa e bem sucedida era a união de um café de qualidade (com varias opcoes de cafe ao redor do mundo) com o clima agradável de suas lojas.

Pois bem, concordo plenamente com ele. Obviamente que não são todas (fui numa no Harlem que era um lixo), mas boa parte das lojas do Starbucks por aqui tem um ambiente agradável para tomar café e fazer outras coisas que são tão prazeirosas junto a um "pretinho forte e saboroso": ler, ouvir um som (a seleção dos caras varia entre rock, jazz, bossa nova, MPB e R&B), escrever, navegar na internet (tem WiFi de boa qualidade e na faixa, não é à toa que estou aqui), bater papo e relaxar num sofá confortável com um ar-condicionado que protege do calor ou do frio.

Contudo, no Brasil, as unidades que vi do "Star" eram em shopping centers e ficavam localizados naqueles bulevares dos centros de compras. Imagino que isso tenha sido uma espécie de adaptação da rede ao contexto paulistano no qual os shoppings são os espaços de lazer da população. Os cariocas adoram fazer piada da gente afirmando que shopping é a praia de paulista. Contudo, acho que no caso da rede americana, isso faz com que a proposta inicial se perca um pouco já que as lojas não conseguem ter um espaço próprio e isolado do que está ao redor. Porem, tudo isso sao suposicoes. Nunca fui a Starbukcs em Sampa para comprovar e aqui nos EUA vim por necessidade: é um dos únicos lugares (ao menos em Stamford) que você consegue tomar um café igual ao do Brasil (se vier pra cá, peça pelo Doppio ou Espresso - two shots). Talvez meus compatriotas possam dizer o que acham disso tudo.

A maioria do pessoal que vi no Starbucks do Brasil parecia mesmo maravilhados com a possibilidade de tomar café nos copinhos brancos que lembram séries policiais como Law and Order. Eu, como sou old school, gosto mais das velhas xícaras, mas aqui só tem o dito cujo do copinho. Contudo, caso queira tomar um café de boa qualidade e na xícara vá para o Village (uma espécie de Vila Madalena mais refinada) em NYC. Ah, não esqueça: espresso two shots!

2 comentários:

Curso de História - Miguel Maluhy disse...

Fui ao starbucks do Bristol. Apesar do ambiente de shopping center, é bastante agradável. Eu e a Luana ficamos por lá até dar o horário do cinema. Quando estive nos EUA, frequentava um que ficava que ficava ao lado da livraria de Howard, tinha aquele ambiente café. Mas acho que logo teremos modelos semelhantes ao padrão norte-americano.

Curso de História - Miguel Maluhy disse...
Este comentário foi removido pelo autor.