Há um longo caminho a ser percorrido para que alcancemos a igualdade de
gênero. O que mulheres almejam, e homens inteligentes devem almejar
também, é uma sociedade onde mulheres sejam tratadas como seres humanos
livres de violência (física, sexual e simbólica), discriminação e tenham
seu trabalho tão valorizado e remunerado quanto o de seus parceiros
homens. Parabéns Mulheres Pelo Seu Dia!
A imagem acima é de Zora Neale Hurston (1891-1960). Hurston foi antropóloga e escritora. Nos anos 1920 trabalhou como assistente de pesquisa de Franz Boas (1858-1942) - um dos pais fundadores da antropologia moderna - além de Ruth Benedict e Margaret Mead, todos lecionando na Columbia University onde Hurston fazia seu bacharelado. Morando no Harlem no começo do século passado, Hurston teve oportunidade de tomar parte do Harlem Renaissance, um movimento artístico, estético e político que buscava reconfigurar a representação da população afro-americana. De certa forma, os intelectuais e artistas envolvidos com o Harlem Renaissance como W.E.B. Du Bois, Claude McKay, Langston Hughes dentre outro/as, estavam dando os primeiros passos no sentido de fornecer as linhas mestras de uma (à época ainda incipiente) cultura afro-americana. Em 1937 Hurston publicou Their Eyes Were Watching God (há uma tradução para o português) considerado um clássico da literatura norte-americana e o manifesto feminista da literatura afro-americana. Nos 1930 ela fez extensivos trabalhos de campo em países do Caribe e da América Central.
Em 1948 Hurston foi falsamente acusada de molestar um garoto de dez anos de idade. Apesar de conseguir provar sua inocência - ela estava em Honduras na época do ocorrido - o caso teve uma repercussão tão negativa que prejudicou tanto sua vida pessoal como profissional. Hurston viria posteriormente se manter financeiramente trabalhando como escritora free lance de revistas. Em momentos críticos ela foi obrigada a aceitar trabalhos como professora substituta e empregada. No final da vida continuaria enfrentando dificuldades financeiras o que se agravaria por conta de seu estado de saúde, o que a obrigou a se internar num asilo onde faleceu após sofrer um AVC em 1960. Durante vários anos seus restos mortais ficaram numa sepultura sem nenhuma referência no cemitério Garden of Heavenly Rest in Fort Pierce, Florida. Foi somente em 1973 que a escritora Alice Walker e o estudioso de literatura Charlotte Hunt, ao visitar o cemitério, acharam um túmulo sem referência numa área comum e decidiram marcá-lo como sendo o de Hurston.
Muita Paz e Muito Amor a Todas às Mulheres!
A imagem acima é de Zora Neale Hurston (1891-1960). Hurston foi antropóloga e escritora. Nos anos 1920 trabalhou como assistente de pesquisa de Franz Boas (1858-1942) - um dos pais fundadores da antropologia moderna - além de Ruth Benedict e Margaret Mead, todos lecionando na Columbia University onde Hurston fazia seu bacharelado. Morando no Harlem no começo do século passado, Hurston teve oportunidade de tomar parte do Harlem Renaissance, um movimento artístico, estético e político que buscava reconfigurar a representação da população afro-americana. De certa forma, os intelectuais e artistas envolvidos com o Harlem Renaissance como W.E.B. Du Bois, Claude McKay, Langston Hughes dentre outro/as, estavam dando os primeiros passos no sentido de fornecer as linhas mestras de uma (à época ainda incipiente) cultura afro-americana. Em 1937 Hurston publicou Their Eyes Were Watching God (há uma tradução para o português) considerado um clássico da literatura norte-americana e o manifesto feminista da literatura afro-americana. Nos 1930 ela fez extensivos trabalhos de campo em países do Caribe e da América Central.
Em 1948 Hurston foi falsamente acusada de molestar um garoto de dez anos de idade. Apesar de conseguir provar sua inocência - ela estava em Honduras na época do ocorrido - o caso teve uma repercussão tão negativa que prejudicou tanto sua vida pessoal como profissional. Hurston viria posteriormente se manter financeiramente trabalhando como escritora free lance de revistas. Em momentos críticos ela foi obrigada a aceitar trabalhos como professora substituta e empregada. No final da vida continuaria enfrentando dificuldades financeiras o que se agravaria por conta de seu estado de saúde, o que a obrigou a se internar num asilo onde faleceu após sofrer um AVC em 1960. Durante vários anos seus restos mortais ficaram numa sepultura sem nenhuma referência no cemitério Garden of Heavenly Rest in Fort Pierce, Florida. Foi somente em 1973 que a escritora Alice Walker e o estudioso de literatura Charlotte Hunt, ao visitar o cemitério, acharam um túmulo sem referência numa área comum e decidiram marcá-lo como sendo o de Hurston.
Muita Paz e Muito Amor a Todas às Mulheres!