A Rua Augusta é um dos lugares mais divertidos de São Paulo. Okay, me refiro a região que todo/as chamam de "Baixo Augusta", a parte da rua em direção ao centro velho da cidade cheia de botecos, puteiros, inferninhos dos mais diversos, casas noturnas, restaurantes, academias de ginástica, lojas, bancos, padarias etc etc etc. Quem me conhece sabe que só marco meus compromissos no Ibotirama (também devido ao wifi na faixa de lá!) e de vez em quando, em épocas endinheiradas, tomo uns drinks no Athenas. O "Baixo Augusta" é bem representativo da diversidade da cidade de SP em termos de classe, raça, sexo, orientação sexual e estilos de vida. É por isso que adorei esse curto documentário intitulado Esta Rua Tão Augusta, dirigido por Carlos Reinchebach e postado por minha amiga Magda Nascimento no Facebook. A película traz cenas do cotidiano da região entre 1967 e 1969. Há no filme um personagem principal, o artista naïf Waldomiro de Deus que vendia quadros de sua autoria na região e, de acordo com o filme, viajou para a Europa em meados de 1969. Pesquisei no oráculo moderno (Google) sobre o cara, mas só apareceram informações esparsas e a referência a um livro ou exposição intitulado/a The Brushes of God: Life and Work of Waldomiro de Deus. Algum leitor do blog sabe alguma coisa desse patrício? Fiquei curioso. Mas ao menos parece que o brotha tá vivo, pois há uma informação de um evento que ele teria participado em novembro do ano passado no Rio de Janeiro. Enfim, curta o vídeo e veja como a Augusta sempre foi sinônimo de descolamento, sofisticação e novidades...
Muita Paz e Muito Amor!
Muita Paz e Muito Amor!