Anos atrás assistia a uma aula de meu professor preferido na New School e qual foi minha surpresa quando, no processo de explicar algo, ele me citou. Disse que em um outro curso seu semestres antes eu havia dito algo que ele achara interessante, alguma coisa como "a vida real é um texto que escrevemos sem direito a rascunho ou revisão". Bem, não lembro de quando disse isso na aula de meu professor e se algum dia o fiz de fato. Porém, isso me veio à cabeça hoje ao sentar para escrever o primeiro post do blog de 2015. Explico-me.
Busquei no meu iPad os mal afamados objetivos para o ano que escrevemos sempre na primeira ou nas primeiras semanas de janeiro. Achei a bagaça e fiquei impressionado com a quantidade: 23. Listei de tudo, coisas estúpidas e outras bastante importantes. Fechei a conta do ano com mais da metade (13) de meus objetivos para 2014 na mesma enquanto 7 foram cumpridos pela metade e 3 foram efetivados. Mas pera lá... Esse foi um ano difícil pra caralho! Foi o ano do 7 a 1 numa copa em casa, da eleição presidencial mais disputada das últimas décadas (muita gente perdeu até amigxs por conta dela) e, no meu caso, de um doloroso pé na bunda de alguém que ainda amo. Paciência!
Mas foquemos nas conquistas: sai do "exército industrial de reserva" (arrumei emprego), me rendi a Freud e Lacan (comecei a fazer análise) e sobrevivi por dois semestres a uma carga horária semanal de 26 aulas sem ficar louco, bater em alunxs ou perder a voz. Ainda consegui me desvincular um pouco do meu C.P. Time (cheguei menos atrasado em meus compromissos), escrevi coisas novas, fiz novas e boas amizades (reatei algumas perdidas), voltei a atuar na vida acadêmica no Brasil graças a algumas parcerias, quase esqueci que existe uma "coisa" chamada Facebook e não sou mais viciado em iMessages, FaceTimes, WhatsApps ou qualquer outra merda tecnológica.
Sendo assim, meus objetivos para 2015 serão 23 menos 3. Ou seja, manterei os mesmos que estabeleci para 2014 tirando aqueles que foram cumpridos. Na lista há ainda espaço para substituições (já disse que na lista havia "coisas estúpidas e outras bastante importantes") e provavelmente farei isso. Contudo, o importante é se conduzir pela máxima que o saudoso líder sulafricano Nelson Mandela tinha para si em suas ações: pensar a longo prazo.
Pode vir 2015. A vida é um texto que se escreve sem direito a rascunho ou revisão, mas algumas diretrizes não fazem mal a ninguém.
Muita Paz, Muito Amor!
Busquei no meu iPad os mal afamados objetivos para o ano que escrevemos sempre na primeira ou nas primeiras semanas de janeiro. Achei a bagaça e fiquei impressionado com a quantidade: 23. Listei de tudo, coisas estúpidas e outras bastante importantes. Fechei a conta do ano com mais da metade (13) de meus objetivos para 2014 na mesma enquanto 7 foram cumpridos pela metade e 3 foram efetivados. Mas pera lá... Esse foi um ano difícil pra caralho! Foi o ano do 7 a 1 numa copa em casa, da eleição presidencial mais disputada das últimas décadas (muita gente perdeu até amigxs por conta dela) e, no meu caso, de um doloroso pé na bunda de alguém que ainda amo. Paciência!
Mas foquemos nas conquistas: sai do "exército industrial de reserva" (arrumei emprego), me rendi a Freud e Lacan (comecei a fazer análise) e sobrevivi por dois semestres a uma carga horária semanal de 26 aulas sem ficar louco, bater em alunxs ou perder a voz. Ainda consegui me desvincular um pouco do meu C.P. Time (cheguei menos atrasado em meus compromissos), escrevi coisas novas, fiz novas e boas amizades (reatei algumas perdidas), voltei a atuar na vida acadêmica no Brasil graças a algumas parcerias, quase esqueci que existe uma "coisa" chamada Facebook e não sou mais viciado em iMessages, FaceTimes, WhatsApps ou qualquer outra merda tecnológica.
Sendo assim, meus objetivos para 2015 serão 23 menos 3. Ou seja, manterei os mesmos que estabeleci para 2014 tirando aqueles que foram cumpridos. Na lista há ainda espaço para substituições (já disse que na lista havia "coisas estúpidas e outras bastante importantes") e provavelmente farei isso. Contudo, o importante é se conduzir pela máxima que o saudoso líder sulafricano Nelson Mandela tinha para si em suas ações: pensar a longo prazo.
Pode vir 2015. A vida é um texto que se escreve sem direito a rascunho ou revisão, mas algumas diretrizes não fazem mal a ninguém.
Muita Paz, Muito Amor!