tag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post2335571061776296713..comments2023-10-31T08:15:00.125-03:00Comments on NewYorKibe: As Cotas Desmentiram as UrucubacasMárcio Macedohttp://www.blogger.com/profile/11624430791106628189noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post-43292260850141406632009-06-06T11:15:07.837-03:002009-06-06T11:15:07.837-03:00SE vc tem consciência histórica, pertence ao mains...SE vc tem consciência histórica, pertence ao mainstream , coisa que vem do século XIX... <br />Mas, claro, tava na cara que ia acontecer como aconteceu, porque no Brasil ia ser diferente (uma das coisas mais engraçadas daqui é o pessoal achar que aqui tudo é diferente...). Bem antes da entrada de gente de outras cores e nacionalidades nas faculdades americanas, paíse europeus haviam liberados suas universidades elitistas de séculos para as classes pobres. E a cantilena foi a mesma, perda de qualidade, etc. e tal. Num deu outra, os pobres (no caso, da mesma cor) agarraram com as duas mãos a oportunidade e subiram socialmente aos pulos. Não há exemplo contrário na história da educação mundial.Arihttps://www.blogger.com/profile/04003085803111512688noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post-18569578485465133132009-06-05T01:34:02.552-03:002009-06-05T01:34:02.552-03:00O que é muito comum acontecer comigo é que quando ...O que é muito comum acontecer comigo é que quando as pessoas sabem que passei no vestibular da USP em 1997 e entrei no mestrado em 2002 sem me utilizar de cotas, elas automaticamente me colocam no grupo dos contrários as cotas quando na verdade sou totalmente pró. <br /><br />No Brasil ninguém quer assumir a responsabilidade sobre a pobreza e exclusão da população negra e mestiça, como se essa situação tivesse construída por nós mesmos, como se pobreza/riqueza fossem coisas naturalizadas, surgidas do nada e não fruto de processos históricos que favorecem determinados grupos em detrimento de outros. Boa parte dos recursos com que as primeiras iniciativas de industrialização foram feitas no Brasil, entre fins do século XIX e as primeiras décadas do XX, vinha de capital acumulado com o tráfico negreiro. Nunca houve reforma agrária no país e a terra na qual escravizados trabalhavam ficaram concentradas nas mãos de latifundiários cujo os descendentes até hoje lucram com essa situação. Falar em reparação é como usar um palavrão em público.<br /><br />Sempre ouço meus trutas descendentes de imigrantes afirmarem que os negros devem trabalhar duro, se esforçar e reverter a situaçao de pobreza na qual vivem, assim como os bisavós deles fizeram. Engraçado, ninguém compara a diferença de ir para o Brasil como imigrante e escravo. A verdade é que há uma amnésia histórica - ou desconhecimento histórico mesmo - que aflige as pessoas e me incomoda cada vez mais nas discussões que giram em torno de cotas, desigualdade e justiça social no Brasil.<br /><br />O mais hilário de tudo é que durante todos esses anos não cansam de me classificar como "radical" (atitude vinda tanto de brancos como negros). Bem, se ser radical é ter consciência histórica, então sou mesmo!Márcio Macedohttps://www.blogger.com/profile/11624430791106628189noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post-75070234509293538322009-06-04T15:00:15.948-03:002009-06-04T15:00:15.948-03:00Eu li esse artigo anteontem no jornal lá na Fundaç...Eu li esse artigo anteontem no jornal lá na Fundação e não pude deixar de reparar nos olhares meio desconfiados de alguns dos meus colegas professores, rsrsrsrs.<br />Toda vez que surge alguma conversa sobre cotas ou qualquer outro tipo de ação afirmativa, fica um clima estranho no ar da sala dos professores.<br />Sabe que lá somos apenas dois professores negros, eu e um engenheiro baiano que, penso eu, acha que não é preto e nem baiano, hahahaha.<br />Lá, sempre tem alguma referência ao fato de eu ser muito jovem - na verdade nem sou tão jovem assim, os caras é que já estão todos na 3ª idade - mas até hoje, parece que ninguém notou ainda a minha carinha preta - segundo o Kibe, só 25% preta - por perto. Eu acho interessante como as pessoas tendem a ver a cor como um não-fator em determinadas situações e ambientes. De um certo ponto de vista, o fato de que todos os docentes que fizeram a minha banca de concurso eram brancos pode até ser positivo, rsrsrsrsrs.Mojananoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post-71046328162451814022009-06-03T21:54:51.660-03:002009-06-03T21:54:51.660-03:00Desculpe descer o calão aqui no seu digníssimo &qu...Desculpe descer o calão aqui no seu digníssimo "brog", mas só posso copiar um inteligente amigo em resposta ao email da manhã.<br /><br />Xô, urucuBABACAS!!!!<br /><br />Beijos:: Soul Sista ::https://www.blogger.com/profile/01144011669040702890noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5943691296501129269.post-62407821570042726142009-06-03T21:53:02.438-03:002009-06-03T21:53:02.438-03:00Este comentário foi removido pelo autor.:: Soul Sista ::https://www.blogger.com/profile/01144011669040702890noreply@blogger.com